Partida digna e puro suco de estresse resumem a noite do Botafogo na Arena | OneFootball

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·25 September 2025

Partida digna e puro suco de estresse resumem a noite do Botafogo na Arena

Gambar artikel:Partida digna e puro suco de estresse resumem a noite do Botafogo na Arena

Pode soar clichê. Mas é complicado enfrentar o Grêmio na Arena, independentemente das circunstâncias. Em mais de uma década, o Botafogo logrou êxito apenas duas vezes na praça esportiva do Tricolor: 1 a 0, em 2016, gol de Bruno Silva, na última rodada do Brasileirão, com um rival desmobilizado pelo título da Copa do Brasil, além de um 2 a 0, pelo Campeonato Brasileiro de 2023 – Eduardo e Carlos Alberto decretaram aquele triunfo. Na quarta-feira (24), em rodada atrasada do BR-25, o Glorioso teve a faca e o queijo para sair de campo com os três pontos de Porto Alegre. O rival gaúcho também criou ocasiões para obter a vitória e fez do goleiro Linck uma das grandes figuras do encontro. Em embate parelho, o score de 1 a 1 foi decidido nos minutos finais pela interferência do VAR.

Contra o Alvinegro, nas últimas partidas, aliás, é impressionante como a tecnologia se esforça para encontrar pelo no ovo. O cenário é completamente diferente quando as decisões mais difíceis beneficiariam a equipe da Estrela Solitária, como, por exemplo, contra o Mirassol. Na ocasião, os cariocas tiveram uma penalidade ignorada. E não é só o Mais Tradicional. Nas próximas rodadas, outros clubes serão vítimas desta mazela do futebol nacional.


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Dois pesos, duas medidas

Lucas Paulo Torezin, do Paraná, entregou o fardamento de árbitro ao zagueiro Kannemann, que passou os 100 minutos do confronto apitando a partida. Enfático, o defensor argentino do Grêmio foi sempre ouvido pelo juiz. Quando o capitão Marlon Freitas e Barboza chegaram para contestar as definições do assoprador caseiro, levaram o cartão amarelo. Pantaleão, porém, poderia ter evitado a expulsão ao reclamar acintosamente após a partida. Bastava virar as costas. O Botafogo, inclusive, tem de evitar as margens para estas interpretações, assim como aconteceu no pênalti. Martins faz um movimento que possibilita o VAR interferir na decisão de campo e assinalar o pênalti para o Grêmio, no fim da partida. A bola bate, sim, na mão do atacante. A questão é saber se, antes, resvalou no ombro do jogador. As primeiras imagens são inconclusivas, como defende o clube alvinegro.

É dureza, Botafogo!

Em Condições Normais de Temperatura e Pressão, antes de tudo, este Botafogo seria favorito contra o Grêmio, mesmo fora de casa e em território muito hostil. Afinal, trata-se de um time com mais investimento e opções, apesar de algumas lacunas no plantel. É só ver a tabela do Campeonato Brasileiro e comparar os objetivos de alvinegros e tricolores. No entanto, no futebol, propensão não ganha jogo e, nesta semana, o empate não seria um mau resultado, principalmente pelo número de desfalques do Botafogo: 13, com Telles aumentando a conta durante a primeira etapa. Dentro das possibilidades, o Fogão realizou uma partida digna e honesta, contra um rival que lhe causaria danos. O problema foi o suco de estresse que acompanha o botafoguismo em 2025. Uma sensação de irritação permanente. Tudo parece mais difícil quando as coisas não estão bem planejadas. No fim, dois pontos pelo caminho.

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Cabral e Barboza sobem na mesma bola. Grêmio tentou um jogo mais de força – Foto: Vitor Silva/Botafogo

Técnico encontra opções, mas…

O Botafogo soube sair da pressão alta do Grêmio, ser dominante em parte do clássico nacional e encontrar alternativas em um quadro extremamente desfavorável no Rio Grande do Sul. Linck é cada dia mais titular. Freitas, o dono do meio de campo, ressurgiu, enfim, com uma assistência espetacular. Lembrou Kobe Bryant acionando Shaquille O’Neal em uma ponte aérea, na época do Los Angeles Lakers. Cuiabano demonstrou o faro de atacante. A despeito de uma alteração ou outra tardia, Davide Ancelotti acertou na escalação dos 11 iniciais e trouxe algumas novidades. Jeffinho ocupou a posição de “10” de Savarino e saiu-se bem. No segundo tempo, o técnico italiano apostou em uma dobradinha pelo lado direito: Ponte na lateral, adiantando Vitinho, que chegou a flutuar mais por dentro. Tímida melhora no setor. Após o empate, Ancelottinho justificou, assim, as suas estratégias.

“Como todos sabem, tivemos muitos desfalques, então, procuramos encontrar soluções nos treinos. Uma delas é o Jeffinho no meio. Ele pode fazer isso. E fez isso bem. A troca dele (no segundo tempo, por Ponte) foi por um tema de dor no braço, algo que não permitia que ele jogasse por conta do incômodo. A modificação, portanto, foi essa de jogar com o Vitinho na ponta direita. Ele já jogou ali, na Inglaterra”, pontuou o técnico europeu.

Domingo é outra guerra!

Martins e Cabral, contudo, não renderam. Artur teve os seus altos e baixos. Um trio muito contestado. Contra o Fluminense, no domingo (28), no Maracanã, a princípio, é capaz de o torcedor alvinegro vê-los no banco de reservas. Será, a propósito, mais um desafio com um número alto de baixas para Davide e a chance de impor ao rival a nona derrota consecutiva no Clássico Vovô. O Botafogo demonstrou caráter e capacidade na última rodada atrasada do Brasileirão. Há, nitidamente, um trabalho em andamento. No entanto, é preciso continuidade e paciência, e o tempo, em 2025, joga contra a Estrela Solitária. O G4 ficou para depois. Ou seja, o time das Laranjeiras precisa pagar por este atraso, no fim de semana, no Estádio Mário Filho.

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