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·23 Desember 2025

Polícia Civil abre investigação sobre esquema ilegal de venda de camarote do São Paulo

Gambar artikel:Polícia Civil abre investigação sobre esquema ilegal de venda de camarote do São Paulo

A Polícia Civil, por meio do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), abriu investigação nesta terça-feira para apurar o esquema ilegal de comercialização de um camarote para shows realizados no Morumbis, estádio do São Paulo.

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) havia solicitado a abertura de um inquérito para investigação do caso. O pedido, feito pelo promotor José Reinaldo Guimarães Carneiro, foi acatado pela Polícia Civil, que iniciou a apuração.


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O processo corre sob segredo de Justiça. Por este motivo, o DPPC não pode fornecer detalhes sobre a investigação. O objetivo é garantir autonomia ao trabalho das autoridades.

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Morumbis – (Foto: Staff Image/Conmebol)

A informação foi inicialmente divulgada pelo ge e confirmada pela Gazeta Esportiva.

O DPPC da Polícia Civil, vale lembrar, também apura possíveis desvios de verbas referentes a negociações de jogadores do clube. Em nota, o São Paulo disse desconhecer qualquer tipo de investigação sobre o caso, mas se colocou à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários se for formalmente citado.

Apuração interna

O São Paulo também conduz investigação sobre o caso. O clube instaurou duas sindicâncias, uma externa e outra interna, para apurar a situação. Externamente, os depoimentos dos envolvidos serão colhidos e um relatório final dará ao clube suas considerações e orientações de eventuais próximos passos.

Em paralelo, a sindicância interna vem sendo tocada pelo departamento de compliance. Além disso, o caso foi enviado à Comissão de Ética do Conselho Deliberativo do São Paulo para apuração.

Entenda o caso

Áudios entre Douglas Schwartzmann, diretor adjunto da base do São Paulo, e Mara Casares, ex-esposa do presidente Julio Casares e diretora cultural e de eventos, revelaram um esquema ilegal de comercialização de um camarote para shows realizados no Morumbis. Após o vazamento do caso, Schwartzmann e Mara pediram licença de seus cargos.

Na gravação, obtida pelo ge, Schwartzmann admite que ele, Mara e outras pessoas ganharam dinheiro com o esquema. Ele afirma que Mara Casares recebeu do superintendente Marcio Carlomagno um camarote e comercializou ingressos do show da cantora colombiana Shakira, em fevereiro deste ano. Carlomagno é considerado o braço direito de Julio Casares e principal nome da situação para eleição de 2026.

O camarote que motivou a gravação vazada, no centro de um processo judicial, foi o 3A, no setor leste do Morumbis. Em documentos do clube, esse espaço consta como “sala presidência” e fica em frente ao escritório do presidente Julio Casares.

Em meio à pressão política e institucional, Casares reforçou que a condução do processo seguirá critérios técnicos e transparentes, com foco na preservação da imagem do clube. A expectativa interna é de que os relatórios das apurações tragam subsídios para a adoção de medidas administrativas e disciplinares, caso irregularidades sejam confirmadas, encerrando um dos episódios mais delicados da atual gestão no São Paulo.

Diante dos escândalos envolvendo o nome do São Paulo, a oposição protocolou, nesta terça-feira, o pedido de impeachment de Casares com base nos artigos 63, 79 e 112 do Estatuto Social do clube. O grupo político reuniu assinaturas de 57 conselheiros. 13 são atores políticos considerados da situação — ou seja, antigos aliados do presidente estariam mudando de lado no tabuleiro político tricolor.

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