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Gazeta Esportiva.com

·7 September 2025

Presidente do Corinthians sofre pressão, mas vai entregar documentos solicitados pelo MP

Gambar artikel:Presidente do Corinthians sofre pressão, mas vai entregar documentos solicitados pelo MP

A diretoria do Corinthians ainda não entregou os documentos solicitados pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP), que investiga o possível uso indevido de cartões corporativos do clube durante a gestão dos últimos três presidentes, Augusto Melo, Duilio Monteiro Alves e Andrés Sanchez.

Na última quinta-feira, o MP, por meio do promotor Cássio Roberto Conserino, cobrou o fornecimento das faturas dos cartões de crédito e relatórios de despesas da presidência de 2018 a 26 de maio de 2025, data em que Augusto Melo foi destituído da presidência. Ele deu o prazo de 24 horas sob pena de, em caso de descumprimento, requisitar a instauração de um inquérito policial pelo crime de desobediência.


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A diretoria alvinegra, contudo, avisou que realizará a entrega de todos os documentos até segunda-feira, dia 8 de setembro.

A Gazeta Esportiva apurou que dirigentes do Corinthians estudam a melhor maneira de enviar a documentação. Há possibilidade de entregá-la ao MP ou diretamente à Justiça. O clube teme que os dados sigilosos possam vazar à imprensa e aos torcedores.

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(Foto: José Manoel Idalgo/Agência Corinthians)

Stabile sob pressão

Segundo informações obtidas pela reportagem, o presidente do Corinthians, Osmar Stabile, estava sofrendo pressão interna para não fornecer os documentos solicitados pelo MP.

Pessoas influentes dentro do Parque São Jorge defendiam que o clube só poderia entregar tais relatórios diante de uma ordem judicial. Havia o temor de que, ao enviar dados fiscais sigilosos de presidentes antigos somente com um pedido do Ministério Público, Stabile estaria cometendo um crime.

No entanto, posteriormente, chegou-se ao entendimento de que os dados, embora sigilosos, dizem respeito a cartões de crédito do clube, e não dos ex-presidentes. Osmar, portanto, decidiu que irá enviá-los.

Entenda o caso

O Procedimento Investigatório Criminal (PIC) foi instaurado pelo Ministério Público em meados de junho deste ano. À época, o órgão também agendou oitivas com o atual presidente, Osmar Stabile, o vice Armando Mendonça e o presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior, a fim de entender o funcionamento dos cartões corporativos do Corinthians.

Inicialmente, a apuração do MP iria abranger somente o período das gestões de Andrés Sanchez (2018 a 2020) e Duilio (2021 a 2023). Porém, após ouvir alguns depoimentos, o órgão decidiu investigar também o mandato de Augusto Melo. Além de uma suposta apropriação indébita, são apurados também os possíveis crimes de estelionato, furto qualificado, falsidade ideológica e associação criminosa.

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(Foto: Reprodução/YouTube)

O caso veio à tona no início do mês de julho, quando Andrés admitiu ter utilizado o cartão de forma indevida para pagamento de despesas pessoais em Tibau do Sul, Rio Grande do Norte, no fim de seu último mandato, em 2020.

Dias após a revelação dos gastos, ele ressarciu o Corinthians com juros e correção monetária. O ex-presidente, no entanto, responderá a um processo disciplinar na Comissão de Ética e Disciplina do clube. Os torcedores pedem punições e até a expulsão de Andrés.

Houve, também, uma acusação de supostos gastos pessoais durante a gestão de Duilio Monteiro Alves. As despesas, contudo, não estão necessariamente ligadas ao ex-presidente. Ele não reconhece as faturas e registrou uma notícia-crime na Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade/Dope), solicitando a inclusão desta no inquérito policial já em andamento, que denuncia a circulação de documentos falsos e manipulados.

No início do mês de setembro, o MP pediu à Justiça que Andrés, Duilio e Augusto Melo sejam temporariamente afastados dos Conselhos Deliberativo e de Orientação do Corinthians durante a investigação. Até o momento, no entanto, não houve uma manifestação do Poder Judiciário.

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