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·15 Desember 2025

Presidente do Internacional pode sofrer impeachment; entenda

Gambar artikel:Presidente do Internacional pode sofrer impeachment; entenda

O comando do Internacional entrou no centro do debate político do clube após a articulação de um grupo de associados que defende a saída antecipada do presidente Alessandro Barcellos. O mandato do dirigente segue até o encerramento de 2026, mas o movimento ganhou repercussão interna nos últimos dias.

Barcellos diz não ter sido notificado oficialmente

Em manifestação pública, Barcellos afirmou que não houve qualquer comunicação formal sobre o abaixo-assinado que busca questionar sua permanência no cargo. Segundo ele, até o momento, nenhum documento foi protocolado pelos canais institucionais do clube.


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Não tive acesso a essa informação, mas se estiver dentro das regras do jogo, terá que ser enfrentada com as regras do jogo. Qualquer movimento que seja feito tem que ter embasamento legal e formal. Senão, você vai colocar o clube em uma insegurança política para sempre, porque toda vez que tiver um resultado ruim, você vai fazer um processo e aí qual é a estabilidade que você cria, política e jurídica, para um clube do tamanho do Internacional? – disse Barcellos.

Defesa do estatuto e alerta sobre instabilidade política

O presidente do Inter ressaltou que está disposto a enfrentar qualquer processo que esteja plenamente amparado pelo estatuto da instituição. No entanto, fez um alerta sobre os impactos desse tipo de iniciativa, destacando que movimentos políticos antecipados podem gerar instabilidade administrativa e insegurança nos bastidores do clube.

Apesar da mobilização de parte dos associados, a atual gestão reforça que o mandato segue legítimo e dentro dos prazos previstos, mantendo o foco na condução esportiva e institucional do Internacional.

O estatuto do clube estabelece três mecanismos legais para que o presidente deixe o cargo antes do encerramento do mandato: a abertura de um processo de impeachment, a renúncia voluntária ou a formalização de um pedido por parte dos sócios do clube.

Atualmente, não há nenhum procedimento de impeachment em andamento envolvendo o presidente Alessandro Barcellos.

Pedido de sócios exige apoio mínimo e passa pelo conselho deliberativo

Entre as alternativas previstas, a mais complexa é a solicitação apresentada por associados. Para que o pedido seja validado, é necessário reunir assinaturas equivalentes a 4% dos eleitores da última eleição presidencial — o que representa cerca de 1.065 sócios.

Com o número mínimo atingido, o documento é encaminhado ao Conselho Deliberativo, que avalia a solicitação e pode, se entender necessário, convocar uma assembleia geral. Nessa etapa, os próprios associados decidem, por meio de voto direto, sobre a continuidade ou não do mandato presidencial.

Caso o Conselho de Gestão seja destituído, o estatuto determina a realização de uma nova eleição conduzida pelo Conselho Deliberativo. O processo deve ocorrer em etapa única e dentro do prazo máximo de 30 dias.

O presidente eleito nesse cenário não inicia um novo mandato completo, mas assume apenas o período restante da gestão atual, cujo término está previsto para o final de 2026.

Barcellos afasta hipótese de renúncia e defende continuidade administrativa

Questionado sobre a possibilidade de renunciar ao cargo, Alessandro Barcellos descartou essa alternativa.

É possível se fazer uma transição conturbada num ano difícil de remobilização do departamento de futebol? Eu acho que não. Nós vamos mais ganhar com um debate que pode se estender por seis, sete meses, onde a eleição está daqui a 10 meses? Eu acho que não

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