Presidente do SPJF analisa novela entre Sporting e St. Juste e fala em "rescisão unilateral" | OneFootball

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·8 September 2025

Presidente do SPJF analisa novela entre Sporting e St. Juste e fala em "rescisão unilateral"

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Joaquim Evangelista mostrou desagrado em relação à situação vivida por Jeremiah St. Juste no Sporting. Depois de negar várias propostas de transferências durante o mercado de transferências, o central foi relegado para a equipa B e a sua situação apenas deverá ficar resolvida na janela de inverno.

Joaquim Evangelista: "St. Juste? Devia reservar o direito a decidir o seu futuro e a cumprir o contrato de trabalho que celebrou"

“Treinar à parte, despromover um jogador a uma equipa secundária ou dispensá-lo, impedindo-o de treinar, são atos lícitos quando prosseguem uma intenção do clube em prescindir, antecipadamente, dos serviços do jogador? Obviamente que não”, afirmou o presidente do Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol (SPJF) ao jornal Record.


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Apesar de compreender a posição do Sporting, Joaquim Evangelista acredita que St. Juste e qualquer outro jogador deveria ter um dizer em relação ao seu futuro: “Compreende-se que um clube, na sua gestão desportiva, queira prescindir dos serviços de um jogador, ou que deseje muito realizar uma transferência financeiramente vantajosa, o que não pode acontecer é fazê-lo à custa da vontade do jogador, que devia reservar o direito a decidir o seu futuro e a cumprir o contrato de trabalho que celebrou”.

Joaquim Evangelista: "São precisas soluções fora deste círculo vicioso"

O problema não está no quadro legal, mas nos meios de reação que passam pela necessidade de interpelar a entidade empregadora para pôr fim às condutas que se consideram ilícitas e, reunida a prova e tornando-se insustentável a manutenção do vínculo laboral, decidir avançar pela rescisão unilateral, com justa causa”, acrescentou o presidente do SPJF sobre a situação do neerlandês.

Em jeito de conclusão, Joaquim Evangelista defende a criação de uma nova solução para resolver situações como a que Jeremiah St. Juste vive, neste momento, no Sporting: “São precisas soluções fora deste círculo vicioso, existindo experiências noutros países como a constituição de um órgão com representantes de jogadores, clubes e Liga, para apreciar denúncias deste tipo e decidir pela reposição das condições laborais do jogador, sob pena da aplicação de sanções desportivas”.

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