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·10 September 2025

Presidente e vice do Conselho Deliberativo do Corinthians ponderam sobre crise de credibilidade do clube

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  1. Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

Na tarde desta segunda-feira, 8, o Parque São Jorge recebeu uma entrevista coletiva de Romeu Tuma Júnior e Leonardo Pantaleão, respectivamente presidente e vice-presidente do Conselho Deliberativo (o segundo também preside a Comissão de Ética e Disciplina do clube). Ambos trataram de diversos assuntos sobre o Alvinegro, dedicando algum tempo para tratar da necessidade de recuperação da credibilidade por parte do Timão.

Tuma falou sobre o assunto, ao ser questionado pela Central do Timão sobre o sentimento de descrença do torcedor em relação ao futuro do Corinthians. “Possuo uma perspectiva mais ampla. A recuperação da credibilidade não será alcançada apenas por meio de aconselhamento, alteração estatutária ou gestão. Creio que exige a participação de todos os envolvidos. Devemos (também) reconhecer os progressos para que possamos entender que a situação está melhorando e, consequentemente, restaurar a credibilidade”, disse.


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Foto: Vinicius Lúcio/Central do Timão

Segundo o presidente do CD, o sistema de prestação de contas do Corinthians, atualmente, é falho, incluindo a comunicação com a imprensa e torcida, algo que resultou em cinco processos de impeachment durante a gestão Augusto Melo, lembrou ele: “O CORI solicitava documentos e não recebia, e a questão do cartão de crédito corporativo veio à tona por conta de um gasto específico. E se o CORI não obtém as informações solicitadas, nem os torcedores nem a mídia terão respostas.”

Para Tuma, esse tipo de conduta de gestões passadas alimentava a sensação de falta de credibilidade, completando que todos no Corinthians devem “assumir suas responsabilidades e trabalhar em conjunto” para mudar esse cenário, apontando o papel do Conselho Deliberativo de fiscalizar as ações da diretoria com as comissões temáticas e pedidos de informações quando necessário.

“Trata-se de um problema crônico, que transcende a falta de credibilidade momentânea. Este é um problema persistente, como pude constatar como conselheiro de oposição por quase 30 anos. Era um problema persistente, com os conselheiros falando em vão no plenário sem repercussão. Em certa ocasião, expus essa questão através de vocês.”

Por fim, Tuma ainda lembrou que todos no CD tem responsabilidade pelas decisões do órgão, opinando sore o processo eleitoral que forma o órgão a cada três anos: “Os 300 conselheiros têm o poder de voto, e o meu papel é organizar o funcionamento do plenário e garantir que esses debates sejam realizados. Mas acredito que o voto deva ser individual, permitindo que cada conselheiro seja eleito com maior representatividade. Todos teriam a oportunidade de ser eleitos e representar diversas facções, o que, em minha visão, traria mais equilíbrio e lógica na relação com a presidência.”

Pantaleão também falou sobre o assunto, lembrando-se da sua chegada à diretoria pela primeira vez, em 2024, ainda na gestão Augusto Melo. “Falei, gente, sempre foi assim? Sempre foi assim uma coisa esquisita? Mas falaram que não, que não era, que eu posso ter esperança de dias melhores. Então eu tô me apoiando nisso”, disse.

O presidente da Ética procurou explicar como analisa as possíveis dificuldades da então gestão interina de Osmar Stabile para prestar determinados esclarecimentos sobre as ações adotadas pela diretoria: “Acho que seria justo da nossa parte dividir a balança, porque quando a gente fala de uma gestão interina e todos nós vislumbramos aqui o que ela foi, o momento em que o clube vivia, o presidente Osmar acabou pegando ali repentinamente e tendo que dar conta com uma série de problemas que tinha que ser resolvido.”

Para Pantaleão, o contexto político e administrativo do clube no momento em que Stabile assume como interino permite uma “complacência” nas cobranças, algo que deixaria de existir, ainda segundo o conselheiro, agora que o presidente se efetivou via eleição indireta. “Agora, sim, no meu modo de ver, a régua tem que ser a mesma, da mesma forma como a gestão anterior era cobrada por não apresentar documentos, balanços, eventualmente como as regras do clube preveem, a regra tem que ser exatamente a mesma para a gestão atual”, explicou.

Ele prosseguiu o raciocínio, concluindo a resposta: “Porque isso sendo colocado em prática, aos poucos, isso vai denotando a credibilidade que a gente tanto quer buscar. Ambos estando no mesmo contexto, no mesmo cenário, a cobrança tem que ser a mesma, a exigência tem que ser a mesma, e sobretudo as consequências precisam também ser as mesmas, é a forma que eu enxergo isso.”

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