Quantos milhões tem o Benfica em jogo frente ao Fenerbahçe? As contas da Champions | OneFootball

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·20 Agustus 2025

Quantos milhões tem o Benfica em jogo frente ao Fenerbahçe? As contas da Champions

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O Benfica joga, esta quarta-feira, a primeira de duas finais, ante o Fenerbahçe, rumo ao objetivo de marcar presença na fase de liga da Liga dos Campeões. Em jogo está o prestígio, mas também os largos milhões, até porque os prémios monetários mudaram na época passada - com este novo formato - e os clubes podem ganhar mais do que nunca.

Para os mais distraídos, a Liga dos Campeões mudou de formato na última época - relembre aqui as novidades - e, com isso, mudará também os valores envolvidos e a forma como os prémios monetários serão distribuídos pelas 36 equipas em prova, entre as quais o Sporting e potencialmente o Benfica. Isto deve-se, em grande parte, ao facto do prémio total a ser distribuído pelos participantes na Liga dos Campeões e Supertaça Europeia ter aumentado de 3,5 mil milhões de euros para 4,4 mil milhões de euros em 2024/25. Um aumento de 900 milhões de euros a serem distribuídos por todos os participantes.


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Para começar, qualquer equipa que garanta o acesso direto à fase final da nova Liga dos Campeões, a fase de liga, terá direito a 18,62 milhões de euros, um crescimento de quase três milhões face aos 15,64 que os clubes receberam por chegar à fase de grupos da Champions League em 2023/24. De notar que deixa de contar apenas o valor referente ao coeficiente da UEFA relativo aos últimos 10 anos, adicionando-se o novo value pillar, que explicaremos mais à frente.

Milhões da performance desportiva

Até 2023/24, qualquer vitória na fase de grupos da Liga dos Campeões valia 2,8 milhões, enquanto cada empate valia 930 mil euros. Esses valores baixaram ligeiramente. A partir da época passada, cada vitória na fase de liga vale 2,1 milhões, enquanto cada empate vale 700 mil euros. Contudo, é preciso ter em conta que cada equipa disputará oito jogos, ao invés dos habituais seis. Uma equipa que vença os oito jogos, por exemplo, receberá 16,8 milhões, o mesmo valor que receberia se vencesse os seis jogos da fase de grupos, até então.

É a partir daqui que o formato de prémios financeiros mais se alterou. Cada equipa recebe um bónus referente à sua posição final na fase de liga. O último classificado, o 36º, recebe 275 mil euros, o 35º classificado recebe duas vezes 275 mil euros e por aí fora, até que o 1º classificado vai receber 36 vezes esse valor, o que quererá dizer 9,9 milhões de euros adicionais.

Além disso, cada um dos oito primeiros classificados recebe mais dois milhões de euros, ao qual se juntam os 11 milhões de euros relativos à qualificação para os oitavos de final, enquanto as equipas localizadas entre o 9º e o 16º mais um milhão de euros. Contudo, estas últimas terão de ir a um playoff, juntamente com as equipas localizadas entre o 17º e o 24º lugar, para decidir quem avança para os «oitavos». A ida a esse playoff vale um milhão de euros e os oito vencedores do mesmo (que será disputado a duas mãos) recebem os tais 11 milhões da qualificação para os «oitavos.»

A partir daqui: a qualificação para os quartos de final vale 12,5 milhões de euros (valia 10,6 milhões em 2023/24); a qualificação para as meias-finais vale 15 milhões de euros (valia 12,5 milhões anteriormente) e a qualificação para a final valerá 18,5 milhões de euros (valia 15,5 milhões). O grande vencedor da Champions League receberá 6,5 milhões de euros adicionais (anteriormente 4,5), além dos quatro milhões que recebe pela qualificação para a Supertaça Europeia - cujo vencedor recebe mais um milhão.

Feitas as contas, uma equipa que faça uma fase da liga perfeita, só com vitórias, termine em 1º lugar e acabe a conquistar a prova, assim como a Supertaça Europeia, mais tarde, pode receber um total de 115,82 milhões de euros. Em jeito de comparação, uma equipa que tivesse feito uma Liga dos Campeões perfeita em 2023/24 teria ganho 89,64 milhões de euros - a este valor acrescia o valor da posição no coeficiente da UEFA dos clubes em prova referentes aos últimos 10 anos. Isto significa um possível aumento de até cerca de 25 milhões. Contudo, o bolo financeiro não se fica por aqui.

Há ainda o Value Pillar

Até então, a esse valor relativo à performance desportiva de cada equipa a UEFA juntava ainda, no final da época, o valor referente ao market pool, um valor referente ao valor proporcional de cada mercado televisivo de cada uma das equipas em prova. Isto fazia com que as maiores e mais assistidas equipas a nível mundial via televisivo, como Manchester City, Liverpool ou Real Madrid, por exemplo, recebessem um valor bastante acima dos restantes.

A partir de agora, a UEFA substituiu-o esse market pool por uma ferramenta que chamou de value pillar, que aglomerará o market pool e o coeficiente dos clubes em prova, com a diferença que, daqui em diante, esse coeficiente será calculado com base nos últimos cinco anos, ao invés dos até aqui habituais 10 anos. Este estará dividido em duas partes: a parte Europeia e a parte não Europeia.

Os montantes que cada clube receberá relativo ao value pillar serão proporcionais ao resultado efetivo das vendas de direitos de transmissão para essa competição nos mercados da UEFA (parte europeia) e todos os outros mercados (parte não europeia). O rácio entre a parte europeia e a parte não europeia basear-se-á nos contratos celebrados com os mercados dos media para todo o ciclo até 1 de julho de 2024.

Por exemplo, se na Champions o valor de todos os direitos de transmissão europeus for 75% das receitas totais dos direitos de transmissão, o value pillar para a competição é dividido em 75% para a parte europeia e 25% para a parte não europeia. Cada clube recebe o total das suas quotas nas duas partes. No fundo, Sporting e Benfica dividirão entre si o valor do mercado televisivo de Portugal vendido para a Europa e outros mercados, sendo que os mercados das Big-5 são, por norma, os mais valiosos e que recebem, por isso, uma maior percentagem deste bolo.

A isto junta-se o coeficiente da UEFA dos clubes em prova referentes aos últimos cinco anos. De seguida, faz-se uma média entre a posição da equipa no tal mercado televisivo e no ranking e posiciona-se as equipas entre 1º e 36º classificado. O último classificado receberá uma parte do valor total - que dependerá da distribuição do mercado europeu e outros -, enquanto o melhor classificado receberá 36 vezes o que recebeu o último. Este cálculo é feito para a parte Europeia e a não europeia e cada clube recebe a soma das duas.

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