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·20 Januari 2025
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O que têm em comum Real Madrid e Manchester United? Milan e Bayern? FC Porto e Benfica? São dos melhores clubes do mundo, é certo. E todos eles expõem nos seus museus a incomparável Champions League.
Diz-se que o passado não ganha jogos. Mas quaisquer prognósticos Liga dos Campeões devem ter em conta o historial da competição. É regra de ouro das apostas desportivas.
Abramos a enciclopédia: eis os clubes vencedores da Liga dos Campeões na última década.
O domínio do Real Madrid de Ronaldo. A magia do mago Messi. O Liverpool, do inferno ao céu, o renascer das cinzas do futebol inglês, e pelo meio uma catástrofe à escala global. Aos últimos dez anos da Champions, drama não faltou. Venha conhecer os vencedores:
Minuto 93 no Estádio da Luz, maio de 2014. O Atlético estava prestes a levar para casa a sua primeira Champions. O merengue Sergio Ramos restabelece a igualdade e no prolongamento, o Real Madrid dá a volta e vence por 4-1.
Num ano em que o Porto de Lopetegui ainda ameaçou eliminar o Bayern de Guardiola e chegar às meias-finais, o troféu manteve-se em Espanha. O trio MSN – Messi, Suárez e Neymar – e Iniesta fazem a festa.
Desta vez, calha ao Benfica a eliminação nos quartos às mãos dos bávaros. Mais uma final 100% espanhola – e volta o Real Madrid a sorrir diante do rival Atlético. A vitória surge apenas nos penáltis.
Um tal de Mbappé apresenta-se nos grandes palcos, lançado por Leonardo Jardim – cujo Mónaco chega às meias-finais. O título, esse, não sai de Madrid: os merengues despacham por 4-1 a Juventus no jogo decisivo.
Terceira Champions consecutiva para o Real de Ronaldo, a quarta em cinco épocas. Uma mão-cheia de conquistas espanholas seguidas. Para a história fica a terrível exibição do guardião Lorius Karius, do Liverpool, na final de Kiev.
Cheirava a novo ciclo. O tricampeão Real sai de cena logo nos oitavos, cortesia do surpreendente Ajax. Pochettino leva o Tottenham a uma final 100% inglesa. O Liverpool vinga-se do descalabro da época anterior.
Há alturas em que o futebol pouco importa. A “Champions da pandemia” foi surreal – e não só devido à COVID-19. O Bayern aplica “chapa 8” ao Barça de Messi; Lyon e Leipzig eliminam Manchester City e Atlético. Na Luz, sorri o Bayern perante o PSG.
A final voltou a disputar-se em Portugal, e o Porto de Sérgio Conceição fez das tripas coração para lá chegar, eliminando a Juventus de Ronaldo. Caiu (de pé) ante o campeão Chelsea, que leva a melhor noutra final inglesa.
Os suspeitos do costume. “Nuestros hermanos” recuperam a pujança na Champions, à boleia do incrível Villarreal de Emery – que “despacha” Bayern e Juventus. Mas o título, esse, regressa a Madrid, mesmo com o Real em plena reconstrução.
Diz-se que o dinheiro não compra a felicidade, mas dela nos aproxima. Muitos milhões depois, lá o Manchester City de Guardiola consegue levar para casa a “orelhuda” pela primeira vez na sua história.
Felizes os que apostaram no Borussia Dortmund! Eis uma das maiores surpresas da história recente da competição: comandados por Edin Terzic, conseguiram chegar à final. Nada surpreendente é o facto de o Real Madrid ter levado a melhor.
Apostar no recente domínio espanhol da Champions, ou no endinheirado City? No imparável Liverpool de Arne Slot, ou numa surpresa – alimentada pelo novo formato da competição?
Certo é que no pós-Messi e Ronaldo, a Champions entra num novo ciclo. Mbappé, Haaland e Vinicius Júnior, acompanhados por velhos conhecidos como Lewandowski e Mohamed Salah, vão construindo novos legados para contar daqui a outros dez anos.