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Reparação histórica e vingança contra Internacional em jogo pelo São Paulo

O jogo de amanhã não é mais um. O São Paulo pode estar na draga e no fundo do poço mas tem uma obrigação moral de afundar o Internacional amanhã. Por que?

Em 2006, a final da Libertadores foi marcada por uma jogada de bastidores envolvendo o Internacional e o São Paulo que acabou tirando o atacante Ricardo Oliveira da decisão. O contrato de empréstimo de Ricardo Oliveira com o São Paulo venceria antes da data da final, que foi adiada devido à Copa do Mundo. Para poder escalar o jogador, o São Paulo tentou um acordo com o clube espanhol Betis para prorrogar o empréstimo até o dia da final.

Sabendo dessa tentativa, o presidente do Internacional na época, Fernando Carvalho, articulou uma ação estratégica: por meio de um advogado ligado ao Palmeiras, concedeu entrevista dizendo que a prorrogação seria ilegal e poderia acarretar punições. Posteriormente, enviou um fax anônimo ao presidente do Betis, alertando sobre o risco de sanções caso autorizasse a extensão do contrato, o que fez o Betis desistir da negociação e impedir que Ricardo Oliveira jogasse a final.

Essa ação gerou suspeitas entre dirigentes do São Paulo, que cogitaram uma ligação entre a recusa do Betis e a negociação do clube espanhol pelo jogador Rafael Sobis, então no Internacional. Contudo, tanto o diretor de futebol do São Paulo quanto Fernando Carvalho negaram que a venda de Sobis tenha sido usada como trunfo ou moeda de troca relacionada à ausência de Ricardo Oliveira na final.

No campo, o São Paulo acabou sem poder contar com seu atacante na partida decisiva, que terminou em empate 2 a 2 no Beira-Rio, garantindo o título do Internacional. O episódio ficou marcado como um dos grandes lances de bastidores da Libertadores, mostrando como ações extradesportivas podem interferir em momentos decisivos do futebol sul-americano.

E aí? Reparação histórica ou não?