Rúben Neves e o regresso ao FC Porto: “É um objetivo de carreira” | OneFootball

No seguimento da entrevista com Luís Freitas Lobo no programa da Sport TV, Futebol Arte, Rúben Neves recordou as experiências no FC Porto – tanto como jogador sénior como durante a infância – e a transição para a Premier League, onde voltou a ser treinado por Nuno Espírito Santo. Segundo o jogador, o regresso aos dragões é um dos seus objetivos para o futuro da carreira.

Regresso ao FC Porto para conquistar títulos?: «Sem dúvida, em todas as entrevistas que dou, menciono isso. Quero voltar para competir e ser um jogador relevante, tenho 28 anos e sinto-me em boa forma. Esse é um dos meus objetivos, nunca fui campeão e, com uma família de 60 adeptos portistas, é algo que quero proporcionar e viver. Ia para os Aliados celebrar títulos do FC Porto e quero estar do outro lado, a ver a minha família a festejar.»

5-0 do FC Porto ao Benfica: «Estava a ser apanha-bolas. Como portista, é difícil esquecer esse jogo e esse ano. O FC Porto tinha uma equipa extraordinária. Uma das melhores de sempre! Hulk, Falcao, James, Fernando… Era uma equipa excepcional, a melhor do FC Porto que recordo.

Estava nas camadas sub-12 ou sub-13 e, felizmente, consegui assistir de perto no relvado. Fiquei do lado da baliza da claque, era o meu segundo ano como apanha-bolas e já tinha a liberdade de escolher o lado (risos). Apanhei os dois golos do Hulk.

Comecei no Lourosa dos seis aos oito anos e depois transitei para o FC Porto. A minha formação foi integralmente no FC Porto, sempre fui um portista convicto e a minha família é igualmente portista. Foi um privilégio fazer a minha formação lá e é inesquecível ter vivido estes momentos perto da equipa principal.»

Adaptação à Premier League: «Quando cheguei ao Championship, tive a sorte de ter um treinador português a trabalhar comigo, o que foi uma grande ajuda, já que é uma liga extremamente física e competitiva.

Nuno tinha uma visão clara do que queria e a nossa vitória no campeonato deve-se em grande parte a isso, pois ele chegou à segunda divisão inglesa e adaptou-se à fisicalidade, mas introduziu algo inovador: uma forma de jogar melhor do que os adversários, com uma construção de jogo a partir de trás, sem pressa de atacar. Isso não era comum em Inglaterra, e muito menos no Championship. Fomos campeões por causa dessa abordagem.»