Rui Borges: «Estoril Praia? É um campo que complica com o vento...» | OneFootball

O bicampeão nacional Sporting regressa, este sábado, ao ativo e Rui Borges fez a antevisão da partida com o Estoril Praia, onde abordou vários temas, como o processo de renovação de Trincão e Pote, o regresso dos três lesionados e até as palavras de agradecimento de Gyokeres, recentemente premiado como o Melhor marcador da época passada na gala da Bola de Ouro.

Estoril Praia: «É uma equipa que fez uma boa época transata, que gosta de ter bola, proporciona um jogo ofensivo, pressionante, gosta de se impor. Jogando em sua casa torna-se mais forte e perigosa. Tem jogadores que fazem a diferença no processo ofensivo. Não tem conseguido traduzir as oportunidades criadas nos jogos, não tem conseguido finalizar da melhor forma. Criam muito e são das que têm mais posse de bola. Valorizam o jogo, são uma equipa dinâmica. Não podemos deixar que ganhem confiança. É um campo que complica com o vento. Esperemos que assim não esteja»

Lesionados: «Estão os três aptos. O Diomande ainda não vai para jogo. O Rui e o Geny sim, já estão na convocatória. Estavam lesionados, vieram condicionados das seleções. Felizmente já podemos contar com eles. O Diomande está no processo de integração.»

Rendimento da equipa: «Estou muito satisfeito com a resposta que a equipa tem dado e tem conseguido dar ao longo dos jogos. É lógico que há sempre margem para melhorar, seja em que momento de jogo for. Ainda temos muito para melhorar. É não baixar, ter capacidade e ambição de ser melhores e mostrá-los. Satisfação pelo que fizemos não pode existir. Temos de querer sempre mais e melhor.»

Diomande disponível para a Champions? «Sim, já estará disponível, se nada correr ao contrário nestes dias de treino.»

Escolhas condicionadas pelo calendário congestionado: «Só penso no Estoril e quero muito ganhar o jogo. É um adversário difícil, que tem causado dificuldades ao longo dos anos. Completamente focado no Estoril. À frente pensaremos no Nápoles e posteriormente no SC Baga.»

Sporting tem «cabedal» para lidar com todas as frentes? «Só me preocupa o Sporting e o que seremos capazes nestas semanas mais intensas, com jogos de três em três dias. Deixa-me confiante e confortável olhar para a equipa e ver a resposta fantástica. Fiz algumas trocas com o Kairat, mas a equipa manteve a intensidade e qualidade de jogo, por isso estou tranquilo e confiante naquilo que podemos apresentar ao longo dos jogos. Sinto o plantel ligado e com todos a saber que podem ser solução a qualquer momento.»

Luta na baliza: «Estou confortável com qualquer um. Não preciso de falar muito do Rui Silva. Foi importante nas nossas conquistas na época passada, teve um início bom. Infelizmente veio tocado da seleção, teve de ter uma paragem, embora algo curta. Espero que se sinta o mais confortável possível. O João Virgínia deu uma grande resposta, algo que esperávamos, porque assim entendemos quando o fomos buscar. Feliz por ter os dois. Logo se vê qual jogará.»

Crescimento de Kochorashvili: «Está numa adaptação. A nível de rendimento e do que foi capaz de dar á equipa, nas suas qualidades individuais estou feliz pelo que tem dado. Queremos muito mais dele e ele também quer. Está numa adaptação, tal como o Vagiannidis e o Ioannidis. São jogadores que estão a encaixar numa equipa que tem dinâmicas próprias, um conhecimento muito próprio, com jogadores que vêm de épocas transatas. Aos poucos, têm crescido. Por isso é que jogam e têm oportunidades. Tem sido importante, mas tem margem para melhorar.»

Semana livre de trabalho: «São semanas enganadoras, porque também temos de descansar a malta, que é importante. Dá sempre para treinar algo. É um desafio para mim ter semanas com jogos e pouco tempo de treino. Felizmente estou num grande clube e a estrutura é fantástica na entreajuda diária. Ajudou na minha adaptação e crescimento como equipa técnica. Dá sempre para ir buscar e identificar algo diferente. Pequenas coisas podem fazer a diferença. Deu para treinar muito.»

Sorteio da Taça: «É uma boa equipa, da Segunda Liga, que nos ensinou a ser muito competitiva em sua casa, perante o seu público. Está habituada a andar na Primeira Liga. Jogo difícil, numa competição onde queremos defender o nosso título. Num clube como este, só podemos pensar em vencê-la, mas para isso temos de ultrapassar vários obstáculos. Queremos muito ganhar.»