Rui Borges: «O Edu (Quaresma) fez uma segunda parte de seleção nacional» | OneFootball

A análise de Rui Borges, à Sport TV, após a goleada do Sporting na receção ao Rio Ave.

«Estivemos muito lentos na primeira parte. Muito previsíveis no passe e a deixar o Rio Ave conseguir aquilo em que são fortes, contra-ataques e ataques rápidos. Conseguimos desbloquear o jogo com uma bola parada. A segunda parte foi à nossa imagem, mais dinâmicos e mentalmente capazes. Percebemos o que o jogo estava a pedir, com mais velocidade e dinâmica. Os golos chegaram com naturalidade», começou por dizer.

«O Maxi [Araújo] está bem e dá-nos essa velocidade e ataque à profundidade. Tem também capacidade no jogo interior. Senti que o Fotis [Ioannidis] baixou demasiado na primeira parte, depois estava fora de posição na resposta a cruzamentos. Percebemos, com pequenas coisas, como podíamos ser mais dinâmicos na segunda parte.»

«Deixa-me satisfeito marcar, mas também não sofrer golos. Tentaram com o André Luiz na segunda parte ter mais velocidade na frente e expor o Inácio, que estava com amarelo. Tivemos muito equilibrados. O Edu [Quaresma] fez uma grande segunda parte, mesmo estando doente, assim como o Fotis e o Maxi. Talvez isso tenha tido algum impacto na primeira parte. A brincar disse à malta que o Edu fez uma segunda parte de seleção nacional», afirmou Rui Borges, pouco interessado nos resultados dos rivais diretos.

«Estou focado naquilo que controlamos, os nossos jogos. Queremos o primeiro lugar e estamos a cinco pontos [n.d.r: se o FC Porto vencer o AFS]. Queremos muito ganhar e seguir caminho (...) Aqui quem faz os treinadores e os jogadores é o clube. Trabalhamos para ficar na história do clube. Desejamos um feliz 2026 a todos os sportinguistas e a todas as pessoas», concluiu.