Rui Costa: «Estamos mais perto das vitórias do que no passado» | OneFootball

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·15 Oktober 2025

Rui Costa: «Estamos mais perto das vitórias do que no passado»

Gambar artikel:Rui Costa: «Estamos mais perto das vitórias do que no passado»

Rui Costa concedeu, esta terça-feira, uma entrevista ao canal BTV, no âmbito das eleições à presidência da direção do Benfica. O dirigente máximos dos encarnados abordou diversos tópicos sobre o clube da Luz, entre eles os resultados desportivos atuais, a centralização dos direitos desportivos ou a ligação à Federação Portuguesa de Futebol (FPF), à Liga de Clubes e à arbitragem.

O ex-jogador descarta uma possível crise nas águias, salientando os aspetos positivos e o trabalho realizado ao longo dos últimos anos. Além disso, Rui Costa promete «defender o Benfica até à quinta casa», mostrando-se também «à disposição do futebol português», mas defendendo sempre os interesse do emblema lisboeta, para que este nunca seja «pisados ou desrespeitado».


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Recorde-se que as eleições para a presidência do Benfica estão marcadas para o próximo dia 25 de outubro.

Rui Costa em discurso direto:

Remuneração como algo positivo?: «Os novos estatutos assim o permitem, os sócios assim o votaram e acredito que seja algo positivo para o Benfica. Nunca fui por isso. Estou há cinco anos sem remuneração. Mas podemos criar uma equipa mais capaz para ajudar o Benfica

Resultados desportivos e plantel: «Ao longo destes quatro anos já fizemos uma reestruturação, obviamente que queríamos estar aqui com mais títulos do que os quatro que conquistámos. Dotámos o clube de forma muito mais preparada.»

«Poderia embelezar mais, mas não creio que nenhum clube esteja em crise quando um clube que na última semana teve a possibilidade de disputar dois títulos, que esteve no Mundial de Clubes por mérito próprio, que conquista a Supertaça no arranque da época. Estamos mais perto das vitórias do que no passado.»

«Quando entrei, o Benfica vinha de três anos com uma Supertaça. Tudo o que é feito foi para estarmos mais perto de ganhar. É um facto que não ganhámos, mas tivemos em todas as competições para ganhar e isso quer dizer alguma coisa também. Nem sempre acertámos nos jogadores porque quando se faz uma reformulação ampla é normal. Mas queremos não acertar cada vez menos.»

Dívida: «Não são as explicações que eu consigo dar, tenho falado sobre isso de forma criteriosa. É mais fácil dizer que baixámos tudo e mais um par de botas. Nunca me escondi a nenhuma responsabilidade do clube ou quando algo não corria bem.»

«Essa dívida está controlada. Os últimos resultados mostram que já estamos na linha que queremos no futuro. Acontece sobretudo no ano em que eu entro e pelo impacto do Covid, também pela reestruturação no futebol e pelas obras no estádio.»

«Ao mesmo tempo que aumentámos a dívida, também aumentámos o ativo. Nunca tivemos um problema com o fair-play financeiro, nunca deixámos de cumprir os nossos compromissos com fornecedores, funcionários ou atletas. O clube está hoje muito mais pronto para afrontar o futuro.»

«Queremos reduzir esse valor para valores que tínhamos quando entrámos no clube. Da mesma forma que falámos no passivo, é preciso relembrar que batemos todos os recordes da linha de receita.»

Centralização dos direitos televisivos: «Temos muitas dúvidas sobre a centralização dos direitos televisivos. Irei defender o Benfica até à quinta casa, até em termos de receita diz-nos muito também. Temos propostas que superam aquilo que nós hoje temos em ativo.»

«Numa altura da vida futebolística em que todos os valores estão a andar para baixo e não para cima, nada nos inspira que esses valores sejam possíveis. É uma matéria que importa muito ao Benfica e ao futebol português. Não há nenhuma janela que nos inspire confiança.»

Federação, Liga e arbitragem: «Enquanto Benfica, a maior instituição portuguesa e desportiva, temos a responsabilidade de zelar pelos interesses do futebol português e de estar à disposição do crescimento do mesmo. Tudo o que podermos fazer, vamos fazer com toda a gente, desde que nos respeitem. À disposição do futebol português, mas nunca para sermos pisados ou desrespeitados. Isso nunca vou permitir.»

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