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·2 Oktober 2025
Silêncio cúmplice enquanto o FC Porto reforça velhas práticas

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O FC Porto anunciou esta quarta-feira um protocolo com as claques Super Dragões e Colectivo Ultras 95, reconhecendo-as oficialmente como braços do clube.
E isto acontece numa semana em que Arouca foi alvo de ameaças das claques, em que o presidente da Liga foi visado pelos cartilheiros de sempre e em que edifícios apareceram pintados com a assinatura de uma dessas claques. Coincidência? Não parece.
Enquanto a atenção anda virada para as eleições do Benfica, para Mourinho ou para as respostas ao Sporting, o FC Porto continua a cimentar as velhas práticas: intimidação, coação e pressão, seja de forma oficial, seja pela sua guarda pretoriana.
Basta olhar para o exemplo de um cartilheiro bem colocado em televisão, que desde o início da temporada lança lama e condiciona à vontade, sem que alguém lhe aponte o dedo. O FC Porto, esse, livra-se de processos disciplinares e ainda garante uma voz diária num canal que gera mais audiências que todos os outros.
https://x.com/hugotiago_/status/1973361315012923448
Este usado pelos bots e voluntários do Noronha.
E os que tanto gostam de atacar os próprios adeptos com a conversa dos “tachos”? Agora estão calados. Quando é para elogiar o rival fazem fila, mas quando se trata de denunciar o domínio fora das quatro linhas do FC Porto, assobiam para o lado. No fim, o silêncio também é cumplicidade.