Sporting? Moura dos Santos atira: "Pragmatismo de Rui Borges é irritante" | OneFootball

Manuel Moura dos Santos abordou a exibição do Sporting diante do Famalicão, inclusive a postura de Rui Borges para a partida

Manuel Moura dos Santos voltou a abordar a atualidade do Sporting, com especial atenção para os resultados do exercício de 2024/25, apresentados pela SAD à CMVM, e à vitória dos leões em Famalicão, que acabou por apelidar de "sem brilho", deixando um alerta a Rui Borges.

"Esteve a perder por 1-0, mas conseguiu dar a volta ao marcador vencendo por 2-1. A ganhar, a equipa preferiu controlar o jogo em vez de o matar. Este pragmatismo de Rui Borges é muitas vezes bastante irritante. Os adeptos preferem ver a equipa a jogar para resolver a partida, mas pelos vistos o treinador do Sporting tem outra ideia. Não é a primeira vez que o Sporting consegue pôr-se na posição de vencedor, e fica a ver jogar dando a iniciativa ao adversário. Esta estratégia pode até ser bem sucedida, mas um dia não vai funcionar", começou por escrever, no jornal O Jogo.

"As ausências na equipa titular de Rui Silva, Catamo, Diomande e Maxi Araújo, até podem ter condicionado as opções do treinador, mas uma equipa que quer ser campeã tem que ter outra postura", atirou também, ainda no tema da quinta jornada da Liga Portugal Betclic.

Sobre o comunicado apresentado pela SAD do Sporting, Moura dos Santos deixou rasgados elogios à estrutura leonina: "O relatório revela outros dados interessantes que confirmam o excelente trabalho de Frederico Varandas e da sua Direcção", vincou, considerando ainda que "embora os sócios e adeptos do clube privilegiem as vitórias e títulos em detrimento da gestão financeira, não deixa de ser relevante o momento que o meu clube atravessa. A capacidade que o Sporting tem hoje de intervir no mercado, em negócios de jogadores que ultrapassam os 20 milhões de euros, está diretamente relacionada com a gestão financeira que tem vindo a ser prosseguida desde que Frederico Varandas assumiu o cargo de presidente há alguns anos".

"Até aí era impensável que o Sporting pensasse e muito menos executasse negócios de aquisição de jogadores nos montantes já referidos. Não deixa, também, de ser verdade que vitórias e títulos criam uma dinâmica vencedora que gera mais receitas e proventos. Melhores jogadores, mais vitórias e mais títulos, geram melhores vendas e mais lucro", reforçou ainda.