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·6 September 2025
Sub-21 | Nova era, novos rostos: o balanço da primeira aparição de Luís Freire ao leme de Portugal

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·6 September 2025
Sessada a era Rui Jorge à frente da seleção nacional de sub-21, um novo ciclo abriu esta sexta-feira, no Estádio Cidade de Barcelos. Luís Freire assumiu os destinos da equipa de esperanças lusas e passou o primeiro teste com a distinção natural que a diferença de valores para com o Azerbaijão fazia antever.
Juntamente com o antigo treinador de Nacional, Rio Ave e Vitória SC, muitas foram as estreias e, por isso mesmo, a mudança de geração também se fez sentir.
Para se ter uma ideia da mesma, os números. Entre os 16 jogadores utilizados na goleada imposta ao Azerbaijão, apenas seis tinham internacionalizações no escalão antes desta partida: quatro de início e dois saídos do banco.
E resistentes só do meio-campo para a frente. Se Mathias de Amorim e Mateus Fernandes compuseram a dupla mais recuada no miolo luso e resistiram à renovação, Geovany Quenda e Rodrigo Mora foram os únicos a acompanhar de início os compatriotas. Não esquecer, ainda, os velhos conhecidos, Carlos Forbs e Gustavo Sá, lançados no decorrer da segunda parte.
De resto, todas as restantes caras são novas nos sub-21. João Carvalho, na baliza, mereceu a confiança de Freire, sendo o único jogador deste lote de novatos a competir na Liga 3.
Na defesa, Diogo Travassos, Gonçalo Oliveira, Tiago Parente e Tiago Gabriel também receberam o batismo - o último fez mesmo a estreia total em seleções nacionais -, enquanto, mais à frente e de início, Gustavo Varela e Afonso Moreira foram os eleitos.
Provenientes do banco, Leonardo Barroso, Vivaldo Semedo e Fábio Baldé compuseram o contingente de rookies aos quais o novo selecionador de esperanças decidiu conceder confiança.
Apesar da renovação aqui falada, a resposta só pode ser considerada positiva. Frente a uma seleção bastantes furos abaixo da realidade do jovem jogador luso, a equipa das Quinas foi montada em 4-2-3-1/4-4-2, deixando aqui a antever a preferência de Luís Freire por este desenho tático.
Recorde-se que o novo timoneiro dos sub-21 tinha garantido que a equipa estava preparada para alinhar em dois sistemas, ficando por confirmar se o segundo deles é o famoso 3-4-3 que tem marcado a carreira do jovem técnico.
Satisfeito com o comportamento dos seus jogadores, o selecionador nacional salientou o espírito coletivo dos atletas, mas salvaguardou alguns reparos próprios de uma equipa que ainda está a conhecer as ideias do seu líder. Apesar disso, a exigência para o futuro próximo ficou evidente.
«Senti os jogadores ligados uns aos outros e isso é bom sinal. Depois, sinto que temos caminho para fazer, porque o nosso objetivo é grande, isto é um jogo inicial. Penso que a qualidade esteve lá em muitos aspetos, mas há aspetos que temos de melhorar. Às vezes não nos precipitarmos tão rápido nos últimos passes... Várias situações que tenho de falar com os jogadores», explicou Freire na conferência pós-jogo.
«É um processo que vamos construir. Claro que queremos jogar cada vez melhor, temos de jogar cada vez melhor, mas em termos de atitude e compromisso fiquei mesmo muito satisfeito com o espírito da seleção hoje»
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