Virada radical no Sport: quem sobrevive à grande limpa no elenco | OneFootball

O Sport Recife prepara uma ampla reformulação no elenco durante a pausa do Brasileirão, mirando a saída da lanterna e a busca por uma reação imediata no retorno da competição. Com a interrupção do calendário em função do Super Mundial de Clubes, o clube planeja ajustar tanto com contratações quanto com dispensas estratégicas, focando principalmente em jogadores pouco utilizados ou que não corresponderam em desempenho.

No cenário atual, 14 atletas do Sport já ultrapassaram o limite de sete partidas pelo campeonato, imposto pela CBF, e estão impedidos de defender outro clube da Série A em 2025. Entre aqueles com mais participações estão Caíque França, Chico, Hereda, Du Queiroz e Chrystian Barletta, todos com 11 jogos. Lucas Lima chegou a 10 atuações, enquanto Christian Rivera e Carlos Alberto a 9, e outros nomes como João Silva, Igor Cariús e Zé Lucas completam oito partidas. Para eventuais saídas, esses jogadores só podem ser negociados para clubes da Série B, C, D ou para mercados internacionais.

A atenção da diretoria também recai sobre atletas que estão a uma partida de atingirem o limite, como Lucas Cunha, Rodrigo Atencio e Tití Ortiz. A definição sobre o futuro destes nomes deve acontecer rapidamente para viabilizar possíveis negociações dentro da elite nacional.

Por outro lado, 17 jogadores permanecem elegíveis para transferências dentro da Série A. Nessa lista estão nomes como Dalbert, Rafael Thyere, Fabrício Domínguez, Romarinho, Gonçalo Paciência, Zé Roberto e outros — alguns, inclusive, foram afastados recentemente do grupo principal, caso de Matheus Alexandre, Gustavo Maia, Di Plácido e Lenny Lobado.

Em meio ao processo de reformulação, o Sport já iniciou as primeiras baixas, como a saída do atacante Arthur Sousa, e trabalha para anunciar reforços nas próximas semanas. Internamente, o técnico António Oliveira deixou claro que permanecerão no grupo apenas atletas “plenamente comprometidos”, reforçando o discurso da diretoria quanto à necessidade de mudanças profundas diante da má fase.

O clima nos bastidores é de correção de rota: o executivo de futebol, Thiago Gasparino, admitiu publicamente que o elenco atual apresenta características distantes do modelo desejado pelo treinador. Neste contexto, a pausa é vista como decisiva para ajustes, seja com saídas ou contratações. A comissão técnica destaca um aumento de intensidade nos treinamentos, mas reconhece que uma reconstrução competitiva exige tempo e intervenções assertivas.

O elenco rubro-negro está liberado até 13 de junho, quando se reapresenta para iniciar a preparação visando o retorno ao campeonato, marcado para 13 de julho diante do Juventude. Até lá, o Sport busca dar corpo a uma nova configuração de grupo, em um dos momentos mais desafiadores da recente história do clube.

Source: NE45