Zerozero
·24 Juli 2025
Vitinha de olhos postos na próxima época: «Quero voltar a ser o Vitinha do SC Braga»

In partnership with
Yahoo sportsZerozero
·24 Juli 2025
Protagonista de uma venda milionária do SC Braga para o Marseille em janeiro de 2023, Vitinha procura a afirmação total no Genoa, seu segundo clube desde que partiu da Cidade dos Arcebispos. De olhos postos na nova temporada, o avançado português relembrou o grande início de carreira ao serviço dos arsenalistas para lançar uma campanha onde espera voltar a mostrar a sua melhor faceta.
«Foi um período difícil do ponto de vista mental. Também me preocupava com a minha mãe, Maria, que agora está melhor. Ela também jogava futebol: futsal, era atacante como eu», começou por dizer o jogador em declarações à Gazzetta dello Sport.
Merecedor da braçadeira de capitão por parte de Patrick Vieira durante a pré-época, Vitinha já fez o gosto ao pé durante a fase preparatória da temporada e vai enchendo o balão da confiança para que a sua melhor versão regresse de forma efetiva.
«Quero voltar a ser o Vitinha do Braga e estamos todos a trabalhar para esse objetivo. O programa está a correr bem e estamos a gerir bem a carga de treino para evitar lesões. Esta é essencialmente a minha terceira época no Génova, mas é inegável que as lesões me atrasaram até agora», afiançou.
«Outros jogadores vão certamente chegar. Acho que vamos começar a nova época com uma grande equipa e um grande grupo. Lembrando que a filosofia do "nós", e não do "eu", aplica-se sempre aqui, porque eu, o treinador ou qualquer colega de equipa sozinho não podemos fazer nada», prosseguiu.
«Sou um número nove, mas no ano passado pediram-me coisas diferentes. Se tenho de ajudar a equipa, faço-o com todo o gosto. Posso ficar na frente ou jogar mais atrás. No entanto, vou trabalhar sempre para provar que posso ser titular. Dar o meu melhor: é essa a minha filosofia de vida dentro e fora do relvado», acrescentou, antes de dissertar sobre as melhorias verificadas nos últimos meses.
«Estou finalmente à vontade a falar italiano, e isso é o que conta. E depois, em Génova, encontrei o amor graças à Martina. Uma pessoa positiva: não é adepta dos rossoblù, mas apoia-me em tudo. E, com ela, tenho agora a estabilidade emocional que me faltava: sim, estou mais calmo e mais feliz», complementou ainda.
«O golo frente ao Milan foi um golo muito importante, porque me permitiu avançar com mais tranquilidade. Só me interessa ser um exemplo para os jovens, no campo e no balneário. Olhem para o ano passado. Fizemos excelentes exibições mesmo contra as grandes equipas. É isso que me agrada no Génova. Não temos medo e, mesmo quando os outros têm mais qualidade, colocamos mais ritmo e a nossa garra em campo», finalizou.