Vitória e Cruzeiro seguem zerados em jogo de 'futebol aquático' | OneFootball

Praticamente uma partida de futebol aquático no Barradão. Com o gramado castigado pela chuva, o Cruzeiro até criou contra o Vitória na primeira etapa, mas não conseguiu o gol e ficou com um a menos nos acréscimos. Para o segundo tempo, o Leão passou a povoar o campo de ataque, mas a chuva se mostrou um grande impeditivo. Empate sem gols na despedida antes da pausa do Brasileirão.

Com o empate, o Cruzeiro perde a chance de dormir na liderança do Brasileirão e vê o Flamengo seguir na ponta. O Vitória está na parte de baixo da tabela, na primeira posição fora do Z4.

Poças d'água prejudicam o jogo

Com gramado castigado pela chuva, o começo do jogo esteve muito truncado. As criações vinham principalmente pelo lado do Cruzeiro nas bolas aéreas, como foi quando Lucas Silva ficou com a sobra da bola na entrada e cruzou para Eduardo testar, para fora.

A Raposa quase se aproveitou das poças de água um tempo depois, quando Kaio Jorge aproveitou a bola rebatida na área e ficou cara a cara com o goleiro. Mas o que foi trunfo virou revés: o atacante não conseguiu limpar o goleiro Lucas Arcanjo e perdeu a chance de ficar sozinho com o gol aberto.

Em mais uma jogada aérea, a equipe mineira passou perto de estufar as redes, mas não teve sucesso. E novamente com Eduardo: dessa vez, Matheus Pereira recebeu pela esquerda e cruzou na área, onde o camisa 21 subiu bem e testou firme, mas errou o alvo por pouco.

Com o gramado melhorando conforme o jogo passava, as jogadas construídas começaram a sair. Aos 27 minutos, o Vitória quase abriu o placar: Jamerson escapou pela ponta esquerda, chegou ao fundo e cruzou rasteiro na área. A bola foi mal rebatida e Matheuzinho pegou firme de fora, mas a bola desviou e saiu em escanteio.

A última grande chance de gol do primeiro tempo foi dos visitantes. Com 40 jogados, Matheus Pereira cobrou escanteio na segunda trave, Kaio Jorge matou no peito, limpou o marcador e chutou, mas a bola parou na defesa. Villalba recuperou e encheu o pé direito, mas carimbou a trave. O Cruzeiro ainda teve Eduardo expulso antes do primeiro tempo acabar, por entrada dura em Jamerson.

Chuva piora e decreta o empate

Mesmo com um a menos, a Raposa não abriu mão da postura ofensiva. Logo aos cinco minutos, Claudinho e Wanderson se trombaram na entrada e o árbitro assinalou falta para os mineiros. Matheus Pereira cobrou buscando o canto do goleiro, mas a bola saiu tirando tinta do travessão.

A chuva, porém, voltou a apertar na segunda etapa e as jogadas de velocidade voltaram a ser escassas. O Leão não desistiu da ideia de sair vencedor e imprimiu trocas ofensivas para renascer no confronto, mas as alterações de Thiago Carpini não surtiram tanto efeito.

Apesar do Rubro-Negro Baiano povoar o campo de ataque e buscar o primeiro gol do confronto, a defesa do Cabuloso se segurou bem até o fim do jogo. Com ainda mais chuva, as criações dos mandantes ficaram ainda mais deficitárias, sem grandes chances de gol.