Wayne Rooney antevê futuro complicado a ex Sporting no Man United: "É complicado estar aqui" | OneFootball

Wayne Rooney abordou o início de época do Manchester United e, embora tenha elogiado alguns aspetos, não escondeu a desconfiança em relação ao trabalho de Ruben Amorim, antigo treinador do Sporting. A ex glória dos red devils apontou falhas preocupantes nas ideias de jogo, após o empate frente ao Fulham (1-1), e não prevê que o técnico dure muito tempo no clube.

“Acho que o recrutamento no verão até foi bom, mas ainda quero ver mais dois ou três jogadores contratados. Gostaria de ver isso acontecer”, começou por afirmar Rooney, antes de deixar reservas sobre o futuro do técnico: “É difícil dizer que este possa ser o nosso técnico pelos próximos quatro ou cinco anos, com base no que vimos. É complicado estar aqui e garantir a 100% tal coisa. Não acho que o próprio Ruben Amorim pudesse dizer isso", disse no podcast 'The Wayne Rooney Show', da BBC Sport.

O agora comentador mostrou-se inquieto com a repetição de erros: “Gostaríamos muito de vê-lo a reverter esta situação, porém, às vezes, podemos estar a ir rápido demais, até porque o Manchester United atrai muito mais atenção e estamos apenas nos primeiros dois jogos da temporada. O sinal preocupante é que estamos a ver coisas que vimos na temporada passada. Gostaria que todos aqueles erros tivessem desaparecido, mas ainda não...”.

O ex-avançado criticou ainda a forma como Amorim tem gerido taticamente a equipa: “Parece-me que os jogadores estão a ser constantemente movimentados em campo para posições diferentes. Somos capazes de ver o Mason Mount a jogar em duas ou três posições. O Matheus Cunha, o Bryan Mbeumo e Amad Diallo estão também a dividir-se por lugares diferentes. Assim, é difícil conseguir uma trajetória estável numa equipa que só devia estar a concentrar-se numa coisa”,

Wayne Rooney concluiu com um alerta: “Sei do que falo porque já fui jogador e já me aconteceu isto. Pode ser muito frustrante e, de repente, ficamos fartos daquilo. É algo que também fica evidente na linguagem corporal dos jogadores”, concluiu o ex-internacional inglês.