Zupak dispara: Flamengo é um time bipolar | OneFootball

Uma das grandes questões que cercou o Flamengo nesse primeiro semestre, foi como o time se mostrou diferente atuando na Libertadores e no Brasileirão. Duas das principais competições do ano, enquanto no campeonato nacional o Rubro-Negro desempenha, no outro, vai mal.

O jornalista Gustavo Zupak analisou essa situação e questionou o motivo do Mengão ser um time "bipolar".

"Por que é que o Flamengo é um time tão bipolar nas duas competições que são concomitantes? Elas estão paralelas e o Flamengo é diferente em termos de rendimento contra adversários, às vezes, de nível similar. O Juventude não é um dos piores times do Campeonato Brasileiro, mas contra times também fracos na Libertadores, você viu jogos diferentes", destacou Zupak.

Em cima disso, comparou como contra times mais frágeis do Brasileirão, o Flamengo jogou bem. E no mesmo contexto, ou até de forma mais acessível, não conseguiu na Libertadores diante equipes como Central Córdoba e Deportivo Táchira.

"O Corinthians foi um time muito frágil contra o Flamengo no Maracanã, o Fortaleza foi um time muito frágil contra o Flamengo no Maracanã, e o Flamengo fez o que se esperava. O Deportivo Táchira e o Central Córdoba também são times frágeis, se colocaram como times frágeis nesses jogos do Rio de Janeiro, mas o Flamengo não conseguiu desempenhar", definiu.

Nem Filipe Luís saberia motivo de "bipolaridade" do Flamengo

Para Zupak, essa mudança de postura do Flamengo nas competições não tem explicação clara, e nem o técnico Filipe Luís tem uma resposta.

"Então é um Flamengo muito bipolar e nem o Felipe, imagino, saiba explicar o porquê que é assim", disse.

O técnico do Flamengo em coletiva recente já apontou como o nível da Libertadores é diferente mesmo contra adversários supostamente mais fracos.

Outros elementos apontam para uma desatenção ou pressão sobre os jogadores, que ao enfrentarem equipes muito fechadas, acabam se perdendo no meio da partida, elevando o nervosismo e o resultado não aparece.

Agora no mata-mata, fica a expectativa para uma postura diferente do Rubro-Negro, ainda mais que o adversário das oitavas será um brasileiro, o Internacional.

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