Revista Colorada
·16 dicembre 2025
13 nomes de treinadores que poderiam assumir o Inter após “não” de Tite

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·16 dicembre 2025

A confirmação de Tite como novo técnico do Cruzeiro obrigou o Internacional a mudar rapidamente o planejamento para a temporada de 2026. O treinador, que era tratado internamente como plano A da diretoria liderada por Alessandro Barcellos, optou pelo projeto mineiro, deixando o Colorado sem o nome que simbolizava experiência, identificação com o clube e peso político para iniciar um novo ciclo no Beira-Rio.
Com isso, o Inter passou a avaliar alternativas no mercado nacional e internacional. A busca envolve técnicos brasileiros, portugueses, argentinos e uruguaios que estão livres e que se encaixam, ao menos em tese, no perfil desejado pela direção: capacidade de trabalhar com orçamento controlado, formação de elenco competitivo e leitura moderna do jogo.
Entre os brasileiros, surgem nomes conhecidos do torcedor. Fábio Carille aparece como opção pelo histórico vencedor e pela organização defensiva, embora enfrente resistência de parte da torcida pelo estilo mais conservador. Ramon Menezes e Lisca representam apostas de perfil mais motivacional, enquanto Pablo Guiñazú, ídolo como jogador, ainda busca afirmação definitiva como treinador em trabalhos de maior pressão.
No grupo dos portugueses, três nomes ganham destaque. Vítor Pereira, experiente e com passagem recente pelo futebol brasileiro, agrada pela metodologia, mas o custo elevado pode ser um entrave. Bruno Lage surge como opção de maior renome europeu, enquanto Renato Paiva, com boa leitura de jogo e trabalhos interessantes no Brasil e no exterior, aparece como alternativa mais viável financeiramente.
Entre os argentinos, a lista chama atenção. Ariel Holan, já conhecido no futebol brasileiro, tem estilo intenso e organizado. Fernando Gago, representante de uma nova geração de treinadores, agrada pela ideia de jogo ofensiva e pelo foco em posse de bola, embora ainda gere dúvidas quanto à adaptação ao calendário brasileiro.
Os uruguaios também estão no radar. Jorge Fossati, multicampeão e com passagem recente pelo Internacional, aparece como um nome experiente, mas divide opiniões. Diego Alonso, com carreira sólida em clubes e seleções, é visto como opção de impacto. Já Paulo Pezzolano, campeão da Série B pelo Cruzeiro em 2022, é um dos nomes mais bem avaliados internamente, especialmente pelo seu trabalho com elencos de orçamento reduzido e pela intensidade competitiva que imprime às equipes.
A definição do novo treinador será estratégica para o Inter em 2026. Mais do que um nome, a escolha representará o modelo de futebol que o clube pretende adotar após uma temporada de altos e baixos. A pressão por acerto é grande, e o Beira-Rio sabe que errar novamente pode custar caro.









































