Abel Ferreira fala de paciência com Vitor Roque: ‘Um passo para trás para dar três para frente’ | OneFootball

Após a vitória do Palmeiras por 1 a 0 sobre o Vasco, o técnico Abel Ferreira falou do atacante Vitor Roque, autor do gol do triunfo deste domingo (4), em Brasília (DF). Segundo o comandante, há de se ter paciência com o jogador de apenas 20 anos.

Abel elogiou o estádio do Mané Garrincha, mas reclamou bastante do campo enquanto fazia uma analogia em cima do termo “paciência”, mais utilizado pelo português na coletiva pós-jogo.

“Para falar do Vitor Roque, tenho que falar do Giay. Muitas das funções do treinador é ajudar os jogadores a evoluir mesmo nos momentos difíceis. Treinador tem que estar lá para ensinar, para deixá-los de fora, mas ao mesmo tempo para dar-lhes carinho. Se é verdade que muitos torcedores do Palmeiras amam este clube, também é verdade que muitos não têm paciência”, iniciou.

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Seguindo na resposta, ele falou da péssima condição do gramado em Brasília, exaltando a necessidade ter se paciência com Vitor Roque e os jovens jogadores. Bem como se faz quando realiza uma troca de gramado.

“Uma das coisas que este clube tem e que este treinador têm é paciência. Acreditarmos no processo. Estamos a trocar o gramado. Por falar em gramado, está é uma pista cheia de buracos. É difícil aqui carro chegar na velocidade máxima. O estádio é belíssimo, mas a pista é cheia de buracos. Estamos a trocar o gramado no CT e tudo tem processo. Temos que retirar areia, tem que colocar as sementes, tem que regar, é preciso cortar. Tem que ter paciência. Isso acontece com todos os jogadores, sobretudo os mais jovens”, comparou.

Elogios de Abel Ferreira a Vitor Roque

Ainda na mesma reposta, Abel voltou a Vitor Roque. Ele rasgou elogios ao jogador, que custou R$ 154,64 milhões aos cofres do clube.

“‘Ah, mas o Vitor Roque custou não sei quanto’. Não! É um moleque espetacular, humilde, é um menino que trabalha. Está dando um passo para trás para no futuro dar três para frente. Isso é preciso ter paciência, e eu acho que tenho, pelo menos com meus jogadores eu tenho. Com minhas filhas, nem tanto. É carinho. Estar nos problemas. Às vezes sou demasiado duro com minhas filhas. Mas para chegar na excelência é preciso cobrar, exigir. O (Flaco) López que fez uma partida que entrou muito bem. Mas é preciso ter essa paciência, e o Vitor Roque é isso. Ainda vai nos ajudar muito. Entendo a cobrança. Foi uma contratação da presidente, não minha. Se eu faço o que uma parte da torcida manda, nós todas as semanas temos que mandar 20 jogadores embora, o treinador também”, disse.

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