Nosso Palestra
·23 novembre 2025
Abel Ferreira mantém foco do Palmeiras na Libertadores e fala sobre Brasileirão: ‘Campeonato está entregue’

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O Palmeiras se complicou ainda mais no Brasileirão. O Verdão empatou com o Fluminense em 0 a 0, no Allianz Parque. O time de Abel Ferreira chegou há quatro partidas sem vitória na competição nacional. Com o resultado do Flamengo, o clube carioca abriu quatro pontos de vantagem.
Após a partida, Abel Ferreira falou com a imprensa sobre o resultado e momento vivido pelo Palmeiras na temporada, restando três jogos para o fim do Brasileirão e uma semana para grande final da Libertadores, em Lima, no Peru.
— Não há tempo para respirar. Falou de energia, é isso. Falou em inspiração, é isso que se nota. Estamos a tentar, sem ser criativos. É injusto falar de um jogador, é injusto falar de um. Vai um por um. Não foi boa a parada FIFA, o jogo que fizemos fora. Não foi bom perder o motor do meio-campo, perdemos o Lucas, o Andreas no último jogo. Mas é isso: foi uma partida muito transpirada e pouco inspirada.
— Olha, eu já te disse: esse ano já nos pregaram na cruz várias vezes. Perdemos para o Corinthians e nos crucificaram, fomos ao Mundial e nos crucificaram. Viemos com 15 jogadores novos. Vendemos Estevão, Ríos. Reformulamos elenco. Infelizmente investimos em um jogador (Paulinho) que nos ajudou muito pouco. Perdemos o Lucas por lesão, que depois da saída do Ríos foi o motor da equipe. Quando perdemos 3 a 0 para a LDU, já nos deram como mortos. Já estamos na terceira final da Libertadores e até hoje lutamos pelo título. E acho muito difícil depois da Libertadores… é isso que temos para dizer. E sobre meu futuro, na altura certa saberá.
— Não ajudou ter os jogadores nas seleções. Basta ver como foram e como vieram. Alguns jogaram e outros não, mas temos aí. Não adianta dizer. Temos um jogo no meio de semana, vamos preparar da forma que achamos melhor. Mas acho que o campeonato está entregue e, na altura certa, vamos falar o que foi esse Campeonato Brasileiro.
— Temos os Andreas, e hoje não tínhamos ele. Claro que eu esperava mais do Emiliano e do Aníbal. Estamos falando de um jogador da Seleção Argentina. Um jogo pouco criativo de toda a nossa equipe. Um estava castigado por um erro inacreditável do árbitro.
— Quando ninguém acreditou na noite mágica, eu acreditei. No final do ano, eu terei, com todo o gosto, de falar com a torcida sobre tudo que se passou esse ano. Não vou deixar que ninguém diga que essa foi uma época que não foi positiva. Não vou deixar isso.
— Normal. Um assunto que vou ter com ele pessoalmente. Uma coisa é o que eu peço e outra é o que ele está fazendo. Esqueceu de fazer o que estava a fazer: ao invés de correr para frente, está correndo para trás. Ele é centroavante, não meia-armador. Podia passar a bola para o Roque, mas o treinador prepara eles e as decisões são deles. Às vezes estamos mais inspirados, outras vezes não. Hoje foi muita transpiração e pouca inspiração.
— Depois vamos preparar esse jogo com três dias. Temos o Grêmio no meio, e depois descansar para a final, da qual todos tinham nos tirado. E nós, com todo mérito, vamos aproveitar e dar o melhor de todos nós para vencê-la.
— Acho que essa equipe já deu provas: 72 jogos no ano. Passamos momentos difíceis. Aceitar o que aconteceu, o adversário que vai ganhar essa competição acabou por estar mais forte em determinadas áreas que têm a ver com o rendimento esportivo. E vamos preparar o próximo jogo e a final.
Com a derrota, o Verdão fica em situação complicada na tabela. Ainda pelo Brasileirão, o Palmeiras volta a campo na próxima terça-feira (25), contra o Grêmio. No sábado (29), enfrenta o Flamengo na grande final da Libertadores.









































