AVANTE MEU TRICOLOR
·16 aprile 2025
Agora titular, Marcos Antônio se aproxima de meta para compra em definitivo e São Paulo barganha pagamento com a Lazio

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·16 aprile 2025
Volante durante partida do atual Brasileirão (Pedro Vilela/Getty Images)
RAFAEL EMILIANO@rafaelemilianoo
O inchaço no tornozelo direito que tirou Álisson de dois jogos em fevereiro acabou sendo a primeira engrenagem na mudança de cenário que alçou Marcos Antônio à titularidade no São Paulo, e olha que ele nem começou jogando a primeira partida sem o camisa 25, lugar que ficou reservado para Bobadilla.
Entretanto, no compromisso seguinte ele formou a dupla de volantes ao lado de Pablo Maia, justamente quando este sofreu uma lesão ligamentar no tornozelo direito. Assim, o retorno de Álisson não o tirou do time, como seria esperado. Pelo contrário. Marcos começou jogando em cinco dos sete jogos desde então.
O volante só ficou no banco na semifinal do Campeonato Paulista, contra o Palmeiras, quando o técnico Luis Zubeldía optou por escalar Oscar na posição, e na estreia na Libertadores, diante do Talleres, porque Luiz Gustavo estava disponível como o único primeiro volante veterano do elenco.
E, aí, nova questão física de outrem acabou fazendo Marcos voltar à equipe: um episódio de tromboembolismo pulmonar afastou Luiz Gustavo.
Foi essa série de eventos que permitiu a Marcos ser um dos cinco jogadores de linha do elenco a começar jogando em cada uma das três rodadas do Campeonato Brasileiro até aqui, sendo, ao lado de Alan Franco, o único a ter jogado todos os 270 minutos.
Apesar da atual sequência, o futuro de Marcos ainda está em suspense. Emprestado até o meio do ano pela Lazio, da Itália, ele terá que ser comprado pelo Tricolor caso atue em 50% dos jogos por pelo menos 45 minutos.
Por ora, isso aconteceu em 20 jogos, mas, como não se sabe a partir de qual o total começou a contar, o percentual pode ser de 40,8% a 44,4%.
O número de partidas será irrelevante, porém, se ele seguir como titular até o seu empréstimo. Nesse caso, ele atingirá a meta, e o São Paulo terá que pagar um valor estimado em cerca de R$ 25 milhões.
O acordo prevê parcelamento do valor em três vezes anuais. Mas a primeira já tem de ser paga no ato da compra.
É isso que a diretoria tricolor tentará reverter. Conforme apurou o AVANTE MEU TRICOLOR, o São Paulo conversará com a Lazio para que inicie o pagamento das parcelas apenas em 2026.
Da parte do jogador, já existe um acordo estabelecido para um contrato de três anos, mantendo as bases salariais recebidas atualmente. É vontade do volante seguir no Morumbi. E isso pode ser um atrativo para convencer os italianos a aceitarem a barganha na negociação.
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