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·23 maggio 2025
Alexia Putellas: «Termos ganho a Champions não faz com que comecemos em vantagem»

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·23 maggio 2025
A final da UEFA Women's Champions League acontece, este sábado, no Estádio José Alvalade. O Barcelona vai procurar a terceira vitória consecutiva na prova e a quarta nas últimas sete temporadas. O passado recente, contudo, não faz baixar a guarda das jogadoras catalãs.
Na sala de imprensa de Alvalade, a antevisão ao desafio foi feita, esta sexta-feira, pelo técnico Pere Romeu, mas também por Alexia Putellas e Aitana Bonmatí. Colocando as coisas de outra forma, quatro Ballon d'Or numa sala.
Embora compreendam o favoritismo que lhes é atribuído, as jogadoras catalãs recordaram que uma final é uma final. Alexia foi inclusive mais longe e realçou que os sucessos passados não fazem com que o Barça entre em campo já a ganhar.
Sensações: «Chegamos com boas sensações e com muita energia. Foi um trabalho muito positivo durante todo o ano, juntamente com o staff, para chegarmos assim a estes jogos que faltam. Estamos bem a nível de jogo e a nível físico.»
Momento individual: «Tento estar na minha melhor versão todos os dias, em cada treino e jogo, para colocar tudo o que tenho ao serviço da equipa na posição e nos momentos necessários. Tive duas lesões graves e, felizmente, este ano tive continuidade. Senti-me muito bem durante toda a temporada, tentei dar a minha melhor versão em cada jogo e se o treinador assim o decidir, amanhã será igual.»
A evolução depois do primeiro jogo europeu ter sido frente ao Arsenal: «Tudo te leva a seres o que realmente és neste momento. Naquele primeiro jogo nesta competição na história da equipa feminina, diria que era impensável imaginar tudo o que veio depois. É um trabalho de muita gente, de jogadoras, equipas técnicas, dirigentes, do clube e dos adeptos. Recordo-me de como eram os jogos no mini-estádio e como são jogar. É incrível a evolução que existiu, sobretudo desde que somos profissionais, que não vai assim há tanto tempo. Desde aí, conseguimos seis finais [de Champions]. Sinto-me uma privilegiada por ter vivido toda esta viagem e tenho a motivação e a vontade de que esta viagem continue por muito tempo, a começar pela final de amanhã. É poético que o primeiro jogo [na competição] tenha sido contra o Arsenal e que amanhã a final também seja contra elas.»
Final: «Uma final é imprevisível. Tudo o que depende de nós, tal como durante a temporada, sabemos que podemos fazer. O Arsenal é uma grande equipa e está na final por algum motivo. Temos a sensação de que se conseguirmos estar na nossa melhor versão, muitas coisas vão sair bem. É futebol e a bola pode entrar ou não, mas temos confiança no plano de jogo.»
Domínio europeu recente: «Olhamos muito pouco para o que conseguimos. Termos ganho a Champions não faz com que comecemos o jogo a ganhar. Sabemos o que fizemos, mas não o vivemos no dia a dia. Esquecemo-nos rápido, ainda mais agora que as temporadas se sobrepõem umas às outras. O próximo objetivo é a final de amanhã, tentaremos prepará-la da melhor maneira e vamos deixar a pele em campo. Depois teremos outra final [Copa de la Reina] e será igual. Amamos a nossa profissão.»
Favoritismo: «Por um lado, penso ser normal que nos coloquem como favoritas pelo que temos feito nos últimos anos. Mas nós sabemos, no balneário, da importância do jogo. É uma final e embora seja um novo rival, que não está há muitos anos numa final, para nós não é um jogo fácil e não o damos por garantido. O jogo tem que se jogar e numa final qualquer um pode ganhar.»
Final: «É uma partida especial porque é uma final. Uma competição muito boa, a maioria dos jogos foram muito bons. É uma final, temos a experiência de finais anteriores e sabemos o tipo de jogo que temos de fazer.»
Cata Coll e Patri Guijarro: «A Cata é uma grande guarda-redes. Fez uma grande temporada e tenho máxima confiança nela. É muito forte entre os postes, tem muita valentia e, para nós, é a primeira a atacar e isso é importante. A Patri é uma jogadora que nos ajuda a jogar bem, a jogar o nosso futebol. Ajuda a Aitana, a Alexia e todas as outras a mostrar a sua melhor versão. É imprescindível para a nossa forma de jogar futebol.»