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·10 novembre 2024
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Por Iúri Medeiros
O triunfo do Corinthians sobre o Vitória foi marcado, acima de tudo, pela imposição ofensiva da equipe. O resultado positivo reforçou o bom momento do time comandado por Ramón Díaz, que saltou para a 10ª posição no Campeonato Brasileiro.
O jogo do Timão no Barradão não foi brilhante. A equipe exagerou no números de passes errados na primeira etapa, e teve um segundo tempo de oscilação, chegando a ficar nas cordas contra o organizado Vitória.
Mesmo assim, evidentemente, o saldo é positivo. Ramón escalou os jogadores no tradicional 4-3-1-2, com Martínez pela direita e Raniele sendo o “5”. Carrillo ficou pela esquerda e Garro, naturalmente, atuou próximo de Yuri Alberto e Memphis Depay.
O Corinthians conseguiu boas construções ofensivas ao longo do jogo aproximando seus jogadores mais talentosos. Geralmente pela faixa esquerda do campo, a equipe teve boas conexões envolvendo Carrillo, Matheus Bidu, Rodrigo Garro e Memphis Depay.
Na segunda etapa, Breno Bidon qualificou ainda mais a circulação de bola do Corinthians, se entendendo bem com Fagner. José Martínez tem imposição física, mas agrega bem menos com a posse nos pés em relação ao garoto revelado na base.
Se defensivamente o time passou por situações delicadas, especialmente com Gustavo Mosquito em cima de Matheus Bidu, ofensivamente a equipe foi bem reunindo os jogadores de mais recurso técnico do elenco. O jogo pouco posicional do Timão, que permite associações entre os atletas, voltou a ser benéfico.
Se contra o Palmeiras, o Corinthians adotou estilo vertical, de pouca elaboração de jogadas. No Barradão, vimos a versão que mais se aproxima do que o Ramón entende como ideal.
O Timão não é brilhante, e com certeza pode controlar mais suas partidas. Mas ignorar o momento de alta da equipe não é concebível. E essa evolução passa muito pela reunião e circulação de talentos que o elenco oferece do meio para frente.