Central do Timão
·5 novembre 2024
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Na noite desta segunda-feira, o Corinthians recebeu o seu maior rival Palmeiras na Neo Química Arena, em jogo pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em partida inteligente, o Timão soube aproveitar as oportunidades e saiu vencedor por 2 x 0, para alegria dos mais de 46 mil torcedores presentes em Itaquera.
Após a partida, o técnico Ramón Díaz e o auxiliar Emiliano Díaz concederam entrevista coletiva para a imprensa. A dupla analisou o resultado positivo do Timão, falou sobre o poder de reação e força mental da equipe após a eliminação nas copas, e deram suas opiniões sobre a pressão que vem sofrendo no Corinthians desde que assumiram o comando técnico da equipe. Confira abaixo algumas das respostas:
Foto: Reprodução/Corinthians TV
A importância do Derby (Emiliano Díaz)
“Você entende quando está aqui. Sabíamos a importância de Palmeiras x Corinthians, mas estando aqui… A semana foi braba. Estamos acostumados, desfrutei muito. Mesmo depois da eliminação. A gente que vive e trabalha num clássico é abençoado. Desfrutamos muito, o grupo está desfrutando muito, vinha muito pressionado. Viemos para isso, viver essas coisas. Pessoalmente, estou cumprindo um sonho em trabalhar no Corinthians. Estamos muito contentes, desfrutando muito… É um clássico brabo.”
Análise do jogo (Emiliano Díaz)
“Conhecíamos o adversário, por isso decidimos jogar com a linha de três. Tivemos dificuldade nos primeiros 15 minutos, eles criaram duas ou três situações que poderiam resultar em gol. Por sorte, temos um dos melhores goleiros do Brasil, o Hugo. O time se organizou, começou a jogar, a sair, e jogamos de igual para igual. Gostei da atitude do nosso time, de pressionar. Quando há dificuldade, sabe que tem que defender e eles fizeram ao máximo. Cada jogador que entrou, rendeu ao máximo.”
Histórico em clássicos (Emiliano Díaz)
“Temos 89% dos clássicos vencidos em toda parte do mundo, para nós é normal. É um jogo importante, fazia três anos que o Corinthians não ganhava, esse grupo era castigado por todos os grupos anteriores. Estamos acostumados a ganhar clássicos, nascemos em clubes em que o clássico é vida ou morte. Estamos acostumados. Muito contentes porque havia três anos que o Corinthians não ganhava esse clássico, pudemos dar alegria ao torcedor e a esse grupo que merece muito.”
Poder de reação após eliminações (Emiliano Díaz)
“Sempre dirigimos times grandes, sabemos como é, a crítica é normal. O grupo que levou a duas semifinais das Copas e também o deste grande clássico. Estamos acostumados a ganhar clássicos. Esse grupo fez um esforço enorme. Foi um plantel que se formou em três meses. Era muito difícil jogar 100% os torneios. Quando chegamos, tínhamos 12 pontos, nos pediam para salvar do rebaixamento, e colocamos em duas semifinais. Esse grupo deu esperança à gente. Sabemos o trabalho que estamos fazendo.”
Competitividade do Corinthians (Emiliano Díaz)
“Tentamos que o Corinthians compita ao máximo até o final. Estamos em um clube muito grande, que está se formando há três meses. O presidente chegou há um ano, Fabinho há oito meses, nós há três meses. Não se faz um time de um dia para o outro. Vamos errar, é tudo muito novo. Estamos fazendo as coisas bem, a meta é sempre ganhar, com essa camisa se tem a obrigação de ganhar todo jogo. Pegamos o time com 12 pontos e vamos brigar por mais.”
Força mental do elenco (Emiliano Díaz)
“Jogar até 31ª rodada na zona de rebaixamento e chegar em duas semifinais é de tirar o chapéu. Quando chega a turbulência, estamos fechados. Estou muito orgulhoso do grupo que temos.”
Jogo contra o Vitória (Ramón Díaz)
“Creio que é muito importante o anímico. Depois dessa vitória, o grupo está muito bem animicamente. Me parece que há muitos jogadores pendurados. Só três cartões é muito pouco, em todo lugar do mundo são cinco cartões. Aqui é muito rápido. Mas animicamente estamos muito bem depois dessa vitória, vamos analisar os jogadores que temos. Se ganhamos brigamos mais acima. Tomara que possamos ganhar.”
Pressão no Corinthians (Emiliano e Ramón Díaz respectivamente)
“É normal, estamos no maior time do Brasil, cobrança grande. Sempre cobram de gente que é capaz, nunca cobram um cara que nunca ganhou nada. Se tem um cara que brigou por títulos e coisas importantes e erra, você cobra e tudo bem. Se tem que bater em nós para deixar o grupo tranquilo, tudo bem. Nosso objetivo era tirar o Corinthians dessa situação e estamos fazendo. Ganhar um clássico depois de três anos… imagino que o torcedor esteja contente. Tem que desfrutar.”
“Eu rio porque ser treinador não é fácil, há muita pressão em todos os sentidos. Te exigem resultados. E cada vez que perdemos uma semifinal vamos ser questionados. Aqui está Fabinho, que nos contratou, sempre nos apoiou… Em três meses que estamos aqui, entendemos que é um time grande. Estamos acostumados, tranquilos, nunca perdemos a tranquilidade, temos o apoio da nossa família. Sabemos o trabalho que estamos fazendo.”
Contrato até 2025 (Emiliano Díaz)
“O objetivo que o clube nos pediu já cumprimos quase todos. Falamos com o Fabinho dia a dia, presidente também. Falamos o primordial, estamos em um clube que tem muita história e não é brincadeira estar na zona de rebaixamento. Primeiro objetivo era sair do rebaixamento. Claro que sempre planejamos o futuro. Temos um ano (de contrato), todo 2025.”
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