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·3 luglio 2025

Aprender com o passado e olhar para o futuro

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Em Berna, onde a relva devia falar apenas de futebol, foi o silêncio que primeiro tomou conta do tempo. Portugal estreou-se no Campeonato Europeu frente à campeã mundial Espanha e acabou goleado por 5-0, mas o jogo foi, desde o apito inicial, muito mais do que um desafio.

Num dia de profunda tristeza para o desporto, a notícia da partida precoce de Diogo Jota e André Silva ecoou como uma ferida aberta no coração do futebol português e, na Suíça, não foi diferente. Antes da bola começar a rolar, milhares de vozes calaram-se para um minuto de um silêncio ensurdecedor - passamos a velha expressão.


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Fantasmas do passado

No relvado, Portugal entrou com coragem, mas enfrentou uma velha tempestade já conhecida. Afinal, nos últimos dois confrontos na Liga das Nações, a Roja levou a melhor de forma evidente, com vitórias por 2-4 e 7-1.

Espanha fez jus ao favoritismo e começou a construir cedo a sua vantagem. Esther González, com a frieza que se lhe conhece, abriu o marcador logo aos dois minutos, aproveitando uma brecha na defesa portuguesa. Pouco depois, Vicky López apareceu no coração da área para assinar o 2-0, num início de pesadelo para as lusas.

As comandadas de Francisco Neto tentaram reagir, ganharam algum fôlego a meio da primeira parte, mas a qualidade individual e a experiência das espanholas foram determinantes. Alexia Putellas assinou o 3-0 perto do intervalo, num lance de insistência, e regressou aos golos num Campeonato Europeu. Pouco depois, Esther bisou, numa recarga feliz a um cruzamento de Clàudia Pina que beijou a trave antes de lhe cair nos pés. Quatro golos antes do descanso espelharam uma primeira parte dura, mais no resultado do que na entrega portuguesa.

Respirar e olhar em frente

A segunda parte mostrou alterações da parte de Francisco que, de forma imediata, lançou Ana Borges e Ana Seiça a jogo, remetendo Fátima Pinto ao papel no meio-campo.

Com os minutos a passar, Portugal conseguiu conter as investidas espanholas que, efetivamente, não tiraram o pé do acelerador. As lusas conseguiram um bloco compacto que não permitiu à turma de Montse Tomé incomodar Inês Pereira que, também ela, foi acumulando algumas defesas.

Ana Capeta teve nos pés a melhor oportunidade da Seleção Nacional no encontro. Subiu ao relvado aos 68 minutos e, pouco depois, rematou e viu a bola passar pouco acima da barra da baliza defendida por Adriana Nanclares.

Ciente de que o resultado já mostrava pesado para esta estreia, Portugal tentou concluir a missão de não sofrer mais golos no encontro, mas um cruzamento exímio de Salma Paralluelo acabou finalizado por um cabeceamento clássico da benfiquista Cristina Martín-Prieto.

São 25 golos concedidos nos últimos cinco jogos realizados por Portugal. A missão defensiva tem sido o ponto mais fraco da seleção de Francisco Neto que, na tarefa ofensiva, também viu dificuldades na construção.

Agora, segue-se Itália no próximo dia 7 de julho. As italianas venceram a Bélgica por 0-1 na primeira jornada da fase grupos e as contas podem complicar, caso as lusas não consigam ser felizes no próximo duelo.

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