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Clube Atlético Mineiro

·14 aprile 2025

Atlético x Vitória: coletiva de imprensa com Cuca

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Após a partida Atlético 2 x 2 Vitória pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, o técnico Cuca concedeu entrevista coletiva no Mineirão. Ele analisou o empate do Galo na partida, buscando a igualdade no placar em duas oportunidades. O treinador também projetou a sequência da temporada, com mais dois jogos da Série A pela frente – Santos (fora) e Botafogo (casa). Confira a coletiva de Cuca:

Pergunta: O Atlético teve muitas finalizações na partida, mas não conseguiu vencer. Como você avalia esse empate de 2 a 2?


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Cuca: “Você falou bem. Nós estamos finalizando muito, muito e muito durante os jogos, mas não estamos sendo eficazes. Estamos pecando, não tendo a calma e tranquilidade, a qualidade ideal para fazer o resultado. Hoje foram mais de 30 finalizações, algumas muito claras, o que daria a tranquilidade para tocar o jogo adiante como foi no meio de semana (goleada de 4 a 0 contra o Iquique)”.

“Nós tivemos o controle do jogo, apesar de o Vitória ter feito um bom jogo, inteligente, na parte defensiva, explorando o contra-ataque. Sobre a defesa, o Lyanco faz muita falta, jogador viril, que ataca a bola, não corre para trás, combate, e ele encoraja o próprio time a fazer igual. Faz muita falta. Tomamos o segundo gol porque não atacamos a bola, corremos para trás. Quando isso acontece, o adversário corre e cresce. Foi assim que tomamos o segundo gol no momento em que estávamos prontos para virar a partida. Tivemos força de conseguir o empate. Ainda perdemos gols para poder sair com a vitória. Temos que continuar trabalhando”.

“O desempenho está bom, mas os resultados não estão. Nas três partidas do Brasileiro, finalizamos 80 vezes e fizemos apenas três gols. É disparadamente a equipe que mais finalizou. Precisamos colocar o pé na forma, melhorar esse aspecto e outros aspectos que iremos resolver internamente”.

Pergunta: Queria que você avaliasse o quanto as lesões musculares têm impactado no jogo do Atlético. Palacios e Junior Santos se machucaram duas vezes, Arana agora, Igor Rabello, e o Hulk que parece não estar 100% confiante…

Cuca: “Mas isso não é um problema exclusivo do Atlético. Os jogos do campeonato são de entrega total. Jogador faz em média 10 km por jogo, disputando espaço, pulando, sofrendo faltas. Teremos lesões porque são muitos jogos seguidos. Por isso se pleiteia um grupo forte. Hoje, fizemos todas as mexidas com as armas que imaginamos para esse jogo. Alguns entraram bem, outros nem tanto, o que é normal. Sobre lesões, vai acontecer com o Atlético e outros times, são seres humanos”.

“O próprio Júnior Santos teve uma lesão agora porque ele estava treinando depois do treino. Não tem como brigar com o jogador. Ele treinou, acabou o treino e foi fazer um complemento, pela vontade de estar à disposição, melhor fisicamente, com mais força. Acabou sentindo, mas estará bom daqui a pouco, não é lesão grave. Vamos esperar o Arana. Ele já vinha com a perna um pouco pesada, estávamos preservando-o de alguns treinamentos. Vamos esperar o exame, acredito que não tenha sido grave, não”.

Pergunta: O Atlético sofreu muito com elenco curto no ano passado. Vimos os resultados das finais. Esse ano, o Atlético corre o mesmo risco, além de lesões e suspensões?

Cuca: “Quando você tem tantos jogos assim, é bom ter elenco maior para poder rodar bem. Nós vamos fortalecer mais esse elenco. Infelizmente, nessa janela não deu, até porque não se tinha tantas opções, era uma janela interna. Mas na janela do meio do ano, vamos dar uma fortalecida no elenco. Até lá, vamos valorizar muito quem está aqui. Potencializá-los ao máximo para poder ter bons resultados. É uma lástima não ter ganhado, mas o desempenho foi bom, mais uma vez.

“Você vai ver muitos jogos do Vitória, eles são organizados, e poucas equipes ou nenhuma irá criar tantas oportunidades. Infelizmente, não conseguimos fazer os gols que dariam a vitória. Menos mal que não perdemos, pois estivemos duas vezes atrás do placar.

Pergunta: Muito se fala da ineficiência ofensiva do Atlético nos últimos jogos do Brasileiro. Foram mais de 30 finalizações a gol. Mas o Galo apresentou algumas falhas defensivas, com o Vitória explorando contra-ataques. O que falar das falhas defensivas e como corrigir esse aspecto?

Cuca: “Acho que hoje a gente foi um pouco mais vulnerável atrás, o que é normal, você perde duas peças importantíssimas, que são o Franco e o Lyanco.” É normal que você tenha um pouco mais de vulnerabilidade. Foram lances capitais em que tomamos gol que geralmente não levamos. É trabalhar em cima disso, recuperar jogadores lesionados, o Lyanco volta de suspensão e fortalece mais a nossa equipe”.

Pergunta: O Atlético teve dificuldade de fazer gols nos jogos do Brasileiro, com essas 80 chances. O que fazer para mudar essa situação de fazer a bola entrar?

Cuca: “Hoje tivemos 16 escanteios, né? Mas escanteio não ganha jogo… Escanteio é uma arma muito forte. Ter tantos escanteios no jogo tem que ter proveito melhor. Também vai da característica do jogador. Temos feito jogadas curtas, batidas direto, treinado bastante em cima dessas situações para poder melhorar o poderio ofensivo em termos de fazer gols.

“Só tem um remédio: continuar insistindo no trabalho.” Criação de jogada está boa, definição, não. Temos que trabalhar mais em cima desse quesito de definição para termos os resultados de campo acompanhando o desempenho, que está vindo.

Pergunta: O Galo vem mostrando inconsistência no Brasileiro, apesar de serem apenas três jogos. Como você avalia a profundidade do grupo para encarar a temporada longa e competitiva?

Cuca: “Temos que separar as coisas. Lógico que o empate com gosto de derrota dói. Mas temos que separar as coisas. Uma coisa é você ser dominado amplamente, sem ter soluções dentro do elenco. Outra é ter o domínio do jogo, como tivemos contra o Grêmio, na segunda etapa com o São Paulo, e hoje novamente, principalmente no segundo tempo. Temos peças que estão abaixo, não cabe citar nomes. Temos peças que são importantes para nós, mas estão abaixo do que podem render. E estamos jogando bem mesmo assim. Temos que potencializar essas peças, com conversas, estímulos e práticas no treinamento para voltarmos a vencer. Quarta e domingo teremos jogos difíceis, mas temos a possibilidade de sair com a vitória”.

Pergunta: Qual foi o pensamento em escalar o Ivan Román no lugar do Vitor Hugo, e fale sobre o aproveitamento do Fausto Vera, que fez um gol hoje.

Cuca: “O Ivan Román foi trabalhado em dois jogos do Sub-20, contra o Bahia e diante do Cruzeiro.” Observamos ele. Demos um ritmo de jogo, coisa que hoje o Rômulo não teria. Quando eu testei o Vitor Hugo ao lado do Alonso, não foi bom. Então, demos um passo atrás, o Vitor Hugo veio para suprir a necessidade quando não tivermos o Alonso. E colocamos aquele que, na nossa opinião, estaria na melhor condição. O Lyanco, na minha opinião, está entre os melhores do país, tem uma liderança e imposição fortes, com as quais o time se acostumou. Natural sentir nesse sentido. O Ivan foi relativamente bem, tem tempo para evoluir, já falamos anteriormente que ele não veio para ser titular nesse momento, e sim para ganhar cancha, e automaticamente, com o tempo, se tornar um jogador importante para nós.

“O Fausto Vera teve alguma melhora nos treinamentos. E, como falo para vocês, eu escalo o time de acordo com o que vejo nos treinamentos. Eu tenho Gabriel Menino, Patrick, Fausto Vera, Alan Franco e Rubens. Geralmente, eu uso dois desses, às vezes só um. Eles sabem que disputam posição entre eles. Quem estiver melhor, vai jogar. O jogador é o fiscal, sabem que temos coerência na escolha. E vamos utilizar todo mundo. Teremos 70 jogos ao longo do ano, e vamos rodar. Vai jogar um numa partida, outro na outra, até por necessidade fisiológica de se preservar os jogadores e evitar lesões”.

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