MundoBola Flamengo
·7 gennaio 2025
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O Flamengo passa por uma onda de demissões em diferentes departamentos nos primeiros dias de mandato de Luiz Eduardo Baptista. Postura que em um primeiro momento parece ferir a promessa de campanha de que não encerraria contratos em massa caso fosse eleito. E o novo presidente rubro-negro se manifestou sobre as decisões.
Antes, relembre fala de Bap em vídeo publicado nas redes sociais no dia 26 de novembro, a 13 dias da eleição: "Estou gravando esse vídeo aqui para tranquilizar vocês. Não se deixem levar por essas mentiras que estão chegando aos nossos ouvidos, de que, se a nossa chapa vencer as eleições, que vai haver uma demissão generalizada no clube. Isso é mentira".
Em contato com o jornalista Mauro Cezar Pereira, do 'UOL', Bap afirmou que as mudanças feitas até aqui estão dentro do que foi dito ao longo da campanha. Além de demissões por funcionários que fizeram campanha na eleição do clube, o que não permitido. Alterações foram feitas na comunicação, jurídico, compras, departamento médico, esportes olímpicos e redes sociais.
"O que se espalhava no clube era um terrorismo generalizado. Ocorreram mudanças relacionadas com o que pregamos ao longo da campanha. O clube tem quase 2.000 colaboradores. Mudanças ocorreram em menos de 40 casos, sendo que cinco em funções inexistentes anteriormente. Houve alguns casos onde funcionários do clube se engajaram em campanha política, o que é proibido. Então alguns foram desligados por uma questão de conduta profissional. A avaliação dos profissionais que foram desligados foi feita ao longo do tempo, não fruto de apenas dois dias como você coloca", disse Bap.
MCP também questionou o presidente sobre os custos dessas rescisões, já que o clube começou o ano com aproximadamente R$ 3 milhões em caixa após os gastos no segundo semestre de 2024. Mas, segundo o jornalista, Luiz Eduardo Baptista respondeu apenas "boa tarde".
Nesta terça-feira (7), o Flamengo comunicou a demissão de funcionários dos departamentos médicos. Todos os funcionários do DM da base serão desligados do clube, com exceção de Fernando Sassaki, que assume a chefia do profissional. Fora 13 demissões entre os responsáveis pelo elenco principal. Bap afirma que essa decisão está relacionada com a avaliação da necessidade de uma mudança radial e rápida.
"Neste caso, houve uma avaliação mais profunda e conceitual. O princípio foi de mudança de práticas e filosofia muito rapidamente. Casos onde não se acreditava que isto fosse possível, preferimos acelerar e processo com substituições", afirmou o presidente.
Outra decisão que gerou questionamentos nos últimos dias foi a decisão de contratar Dekko Roisman (relações institucionais do futebol), Marcelo Conti (relacionamento com a torcida) e Paulo César Pereira (rede social). Isso porque os três são sócios do clube e apoiaram a campanha de Bap na eleição. O mandatário afirma que eles não era contratados do clube e garante a qualificação para os cargos, caso contrário "não teria contratado".
"Claro que não. Não eram contratados pelo clube. Se fossem, não poderiam de engajar no processo eleitoral. (...) Eles são qualificados. Se não fossem, eu não teria contratado. Processo seletivo é o ideal quando você não tem o profissional adequado."