Betinho Marques – Eles não sabem o que dizem: a TorciDuGalo joga | OneFootball

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·25 settembre 2025

Betinho Marques – Eles não sabem o que dizem: a TorciDuGalo joga

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Quem conhece de arquibancada sabe: a TorciDuGalo ganha jogos. A máxima se confirmou mais uma vez.

Diante do cenário tenso, de crise técnica e de resultados, o Atlético foi a campo, na última quarta-feira (24), na Arena MRV, para pelejar contra o comprometido Bolívar, valendo uma vaga nas semifinais da Copa Sul-Americana.


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Sem inspiração, mas com necessidade de vencer, o time comandado por Sampaoli não teve sequer uma chance clara na primeira etapa, resumindo-se a um chute bloqueado do atacante Hulk.

Atônitos, todos os presentes não tinham muito o que pensar, mas tinham muito a fazer. Um burburinho aqui e um “Galoooooo” acolá.

Eram visíveis as deficiências de execução, o nervosismo e a falta de confiança. Mas, sem demagogia ou poesia vazia, a Massa colocou no colo a responsabilidade de empurrar o time às semifinais e, parecendo possuir um espírito de luz, seguiu alucinada como tantas vezes no Mineirão e ainda poucas vezes na Arena MRV.

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Foi duro. Mas com o apoio da torcida, o Galo volta a vencer. Assim, vai à semifinal da  Sul-Americana Foto: Pedro Souza / Atlético

A Massa é o orgulho do Galo

Mais de 34 mil vozes engoliram o orgulho e cantaram outro orgulho maior: ser Galo. Não havia firula, eram músicas simples, pura energia de quem precisava mandar a mensagem clara ao campo:

“Nós viemos aqui para trabalhar pelo Galo, nós viemos fazer o Galo ganhar”.

Assim foi feito. No segundo tempo, o time melhorou um pouco e teve mais atitude. Apesar da perda do ótimo Alexsander, quem o substituiu fez o gol da redenção. Bernard, após cruzamento de Gustavo Scarpa, de cabeça, aos 48 minutos, fez o tento da classificação da TorciDuGalo.

Ao escrever “TorciDuGalo” tudo junto, resumimos toda a história de uma noite. Foi gente junta, gente que sabe o cheiro de concreto, gente que ama este clube mais do que a si mesma que manteve o CAM por 117 anos. O time do louco Sampaoli e a Massa insana, possuída pelo espírito santo, carregaram o preto e branco às semifinais da Copa Sul-Americana, a fórceps mesmo e com muito catchup.

Não é romantismo. Até porque beleza técnica não se viu — e não se vê há tempos — nos jogos do Galo. É apenas a constatação de que a TorciDuGalo, essa que esteve ontem no seu Terreiro, faz a diferença e ganha jogo.

E digo mais: por mais lindos que sejam os mosaicos, por mais pirotécnicos que sejam os fogos, nada — e nenhuma tecnologia — nunca substituirá a loucura simples de gritar “Galoooo” a plenos pulmões. É a energia do povo que sustentou o Atlético por 117 anos. Os acessórios vieram depois. O grito de “Galoooooo fiufiufiu” ganha jogo e quem acha que não, não entende a camisa que enverga.

TorciDuGalo joga com o time

Não desliguem a Massa da tomada. Foi pela TorciDuGalo, louca e possuída como ontem, que eu me apaixonei. E ontem muitas crianças criaram “casca” e voltaram para casa mais fortes para dizer ao mundo: ser Galo é bom demais. Batam mais forte!

Lágrimas escorrem neste momento em minha face, porque, diante do mundo e do futebol moderno e caro, ontem à noite a Arena MRV conheceu o que é o grito do povo preto e branco. Eles não sabem o que dizem: a TorciDuGalo é soda e joga.

Galo, som, sol e sal é fundamental.

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