MundoBola Flamengo
·6 giugno 2025
Bruno Henrique: STJD fecha inquérito sobre suposta manipulação de apostas

In partnership with
Yahoo sportsMundoBola Flamengo
·6 giugno 2025
Nesta sexta-feira (6), o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) finaliza o inquérito que investiga Bruno Henrique por possível manipulação de apostas esportivas. O responsável por encerrar a apuração é o auditor Maxwell Borges de Moura Vieira. O caso agora irá para a Procuradoria do tribunal.
A conclusão permite que o presidente do STJD, Luís Veríssimo, envie o documento à Procuradoria. Em seguida, o procurador Paulo Dantas vai avaliar o inquérito e decidir se há elementos suficientes para uma denúncia formal ou vai arquivar o caso. Bruno Henrique é investigado por supostamente forçar cartões amarelos para benefício de apostadores em 2023. A informação sobre o fim do inquérito é do jornal 'O Globo'.
Dez envolvidos foram ouvidos na investigação do STJD, incluindo o atacante do Flamengo. O Camisa 27 participou de audiência virtual na última quinta-feira (29).
Bruno Henrique foi indiciado no artigo 200 da Lei Geral do Esporte, que fala em "Fraudar, por qualquer meio, ou contribuir para que se fraude, de qualquer forma, o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado. A pena prevista é dois a seis anos de suspensão.
Vale lembrar que o caso foi arquivado na esfera desportiva ainda em 2023. Mas o órgão decidiu reabrir o caso após a investigação da Polícia Federal indiciar o atleta por estelionato e fraude em competição esportiva para suposto benefício de apostadores. Esfera criminal que aguarda o Ministério Público avaliar o inquérito. Recentemente, BH teve pedido de levar o caso para a Justiça Federal negado.
Bruno Henrique é acusado de forçar cartão em partida do Flamengo contra o Santos, em 2023, em benefício de apostadores. Segundo as notícias, além do Camisa 27, também foram indiciados: Wander Nunes Pinto Júnior, irmão, Ludymilla Araújo Lima, esposa de Wander, e Poliana Ester Nunes Cardoso, prima de BH. Os três teriam apostado no cartão do atacante.
A investigação envolve mensagens que a Polícia Federal extraiu do telefone de Bruno e de seus familiares. Uma dessas supostas conversas seria entre o atacante e seu irmão, onde falam sobre o cartão amarelo e há citação sobre o jogo com o Santos.
Investigadores apontam que o ídolo rubro-negro tentou forçar o cartão pelo quatro vezes ao longo do jogo. Cabe ao MP decidir se vai avançar com o processo ou recusar. O órgão está com o caso desde abril.
A defesa do atacante Bruno Henrique protocolou junto à 7ª Vara Criminal do Distrito Federal um pedido de arquivamento do inquérito. A alegação é que as acusações não refletem as ações do atleta e sua intenção. Por isso, entende que o caso deveria ser arquivado.
Os advogados reforçam que o atleta não teve o intuito de beneficiar apostadores e, além disso, que forçar um cartão amarelo para ficar suspenso de acordo com um planejamento para o calendário é algo normal do futebol.
"É necessário destacar que o tipo penal do artigo 200 da Lei Geral do Esporte não se aplica à situação hipotética de um atleta que deliberadamente recebe um cartão amarelo em razão de estratégia desportiva."