Jogada10
·24 gennaio 2025
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O atacante Soteldo virou assunto na Vila Belmiro. Considerado um jogador desequilibrante, o venezuelano vem causando dor de cabeça para o técnico Pedro Caixinha por conta de seu desempenho defensivo. No clássico contra o Palmeiras, na última quarta-feira (22/1), este problema ficou mais evidente.
No segundo tempo, com as entradas de Rômulo e Marcos Rocha, o rival passou a tomar conta do meio de campo. Assim, Caixinha precisou tirar Lucas Braga e acionar o volante Tomás Rincón para equilibrar as ações do jogo. Após a partida, o treinador explicou que a substituição foi por conta da ”indisciplina tática” de Soteldo dentro de campo.
“Naquele momento estávamos desequilibrados no meio de campo. Soteldo é muito bom jogador, mas indisciplinado taticamente. Quando isso acontece, temos que ter soluções no banco para manter os jogadores com criatividade e equilibrar a equipe. Nesse momento era ter um meio com mais presença. Não tem a ver com o Lucas (Braga), mas com tomada de decisão para ajudar a equipe. Conseguimos equilibrar o que tínhamos de desequilíbrio no meio de campo, fruto da criatividade de um jogador e indisciplina tática ao mesmo tempo”, disse Caixinha.
Agora, o grande objetivo de Pedro Caixinha é buscar mais equilíbrio ao time para que a individualidade de Soteldo possa sobressair. Contudo, a pré-temporada já dava indícios de que a indisciplina tática do venezuelano seria um problema.
No começo do ano, o treinador escalou o atacante aberto pelas pontas, com Diego Pituca atuando mais como um meia de armação. Contudo, após a goleada sofrida pelo Athletic, em um jogo-treino, o comandante decidiu colocar Lucas Braga na ponta e Soteldo no meio, para que o venezuelano não tivesse mais obrigações defensivas.
Caixinha sabe que ao mesmo tempo em que não pode abrir mão de contar com Soteldo em campo, é preciso ter um time equilibrado e organizado em campo. Contudo, o treinador esbarra no elenco curto para encontrar soluções.
“Temos peças para rodar no meio, que é o coração e pulmão do time, jogando com essa frequência? Não. Está totalmente ligado a aquilo que pode ser a maior criatividade e anarquismo de um determinado jogador. Jogador virtuoso precisa ter liberdade, mas para isso precisa ter uma equipe equilibrada por trás para permitir isso. Nesse momento nós não conseguimos ter”, completou o treinador.