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·11 agosto 2025

CEO do Atlético defende fair play financeiro e cobra regras claras para clubes brasileiros

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Foto: Daniela Veiga / Atlético Por: Thiago Florêncio

Nesta segunda-feira (11), o CEO do Atlético, Bruno Muzzi esteve presente na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), onde dirigentes de vários clubes se reuniram para falar sobre a implementação do fair play financeiro no futebol brasileiro.


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O dirigente alvinegro, em entrevista à rádio Itatiaia, defendeu a implantação do fair play, mas disse que regras claras são essenciais para que os clubes mantenham equilíbrio nas contas e consigam crescer de forma sustentável ao longo dos anos.

“Hoje o assunto é fair play, então é uma coisa que precisa ser começada imediatamente para que todos os clubes tenham uma regra clara e obedecer isso para que os clubes tenham uma sustentabilidade financeira no longo prazo”, disse.

“Não adianta ir muito bem num ano e muito mal no outro. Precisamos ter sustentabilidade, é assim que o futebol vai mudar. É uma excelente inciativa e essencial para a mudança nos próximos anos”, completou.

É importante lembrar que desde que a SAF foi efetivada, julho em 2023, o clube convive com momentos de instabilidade financeira, principalmente em 2025. No mês passado, vários jogadores vieram à público nas suas redes sociais, demonstrando insatisfação sobre os salários atrasados, inclusive, com o atacante Rony acionando o Atlético na justiça, solicitando a rescisão de contrato indireta, mas após conversas com a diretoria, decidiu retirar o pedido.

Ao comentar a situação financeira do Atlético, Muzzi destacou a necessidade de regras mais rígidas para o controle de gastos no futebol. Ainda segundo ele, a particularidade da gestão dos clubes exige organização e limites bem definidos para evitar que dívidas se tornem impagáveis.

“O Atlético vem há muitos anos com bastante dívida. Isso precisa ser regulamentado, ser bem organizado. Clube de futebol tem uma particularidade muito grande. O clube de futebol está sempre no limite de gastos e despesas”, afirmou o dirigente.

“É assim, não muda, mas o que não pode é a gente entrar num nível de gasto para competir tão excesso que leve os clubes a não pagar os compromissos. O Atlético precisa também entrar nessa regra como todos os clubes”, acrescentou.

Entenda a proposta

A proposta da CBF é criar regras que impeçam gastos acima da capacidade dos clubes, evitando o “doping financeiro” e ajudando a reduzir dívidas históricas. O texto final deve ficar pronto em até 90 dias e, se tudo correr como previsto, começará a valer gradualmente a partir de 2026.

Entre as ideias debatidas está a proibição de contratações para times que tenham pendências com outros clubes brasileiros. A medida será avaliada com cautela para que, no esforço de arrumar a casa, não se provoque um colapso ainda maior.

O encontro também contou com experiências de fora. Um representante da UEFA apresentou como funciona o sistema europeu, que servirá de inspiração, mas com ajustes para a realidade do futebol nacional. Foi só o primeiro passo, mas a bola já está rolando.

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