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Cobrança, silêncio e clima fúnebre marcam São Paulo pós clássico

A derrota do São Paulo para o Corinthians por 3 a 1 na Neo Química Arena marcou profundamente os bastidores do Tricolor. Segundo relatos, o vestiário do São Paulo ficou silencioso e carregado após o apito final, com os jogadores visivelmente abatidos pela derrota em um clássico tão importante. O time manteve o empate até os 43 minutos do segundo tempo, quando Memphis Depay aproveitou erros de Pablo Maia e Sabino para decidir o confronto a favor do Corinthians, que ainda teve Yuri Alberto ampliando nos minutos finais.

Entre os jogadores mais experientes, houve a percepção de que faltou “malícia” para segurar ao menos o empate, com a ideia de “furar a bola” em momentos decisivos para garantir pontos importantes na tabela. Essas falhas custaram caro, pois o São Paulo perdeu posição para o rival e viu suas chances de classificação direta para a Libertadores ficarem ainda mais remotas, ficando também difícil o acesso à fase preliminar.

O técnico Hernán Crespo não poupou críticas ao elenco, mencionando a carência de um camisa 10 e um centroavante de qualidade, além de destacar a necessidade de improvisar, chamando jogadores da base para suprir os desfalques — eram 13 baixas para o clássico. Essa situação reflete uma temporada repleta de frustrações, com eliminações em campeonatos importantes, que aumentam a pressão sobre a equipe e a comissão técnica.

Agora, o São Paulo se volta para o próximo desafio contra o Juventude, no dia 23 de novembro, em jogo em casa, pela 35ª rodada do Brasileirão. O foco é melhorar o desempenho e somar os pontos necessários para tentar ainda uma vaga na Libertadores, encarando essas últimas partidas como decisivas para encerrar 2025 com uma recuperação na tabela e esperança para o ano seguinte.