Com escalação contra o Sport, Zubeldía quebra escrita de 7 anos do São Paulo sem base no time titular | OneFootball

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·31 marzo 2025

Com escalação contra o Sport, Zubeldía quebra escrita de 7 anos do São Paulo sem base no time titular

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Elenco do Tricolor antes do empate sem gols de sábado (Paulo Pinto/SPFC)

RAFAEL EMILIANO@rafaelemilianoo


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Sidão; Bruno Peres, Bruno Alves, Ânderson Martins e Edimar; Jucilei, Hudson e Nenê; Joao Rojas, Diego Souza e Reinaldo. Foi com essa escalação que o São Paulo entrou em campo para enfrentar o Botafogo, no Engenhão, em 30 de setembro de 2018. Muitos dos jogadores aí em cima pode causar calafrios no torcedor mais fanático, mas essa formação está aqui por um motivo: foi a última vez que o São Paulo entrou em campo sem nenhum atleta formado em Cotia.

Até o último sábado (29).

Depois disso, foram 440 partidas sempre com alguma prata da casa, mesmo que fosse alguém revelado na base que voltou após um período no exterior, como Hernanes, Lucas Moura e Oscar — foi o caso, inclusive, na semifinal do último Campeonato Paulista, quando apenas Lucas e Oscar cumpriam esse requisito.

No sábado, porém, contra o Sport, o 11 inicial não teve nenhuma cria de Cotia. A sequência ora encerrada não estava próxima do recorde (711 partidas, entre março de 1996 e janeiro de 2006), mas foi representativa do momento atual, pois o técnico Luis Zubeldía tem dado pouco espaço aos atletas oriundos da base, o que tem sido uma das principais críticas ao seu trabalho.

Apesar desse cenário, três garotos de Cotia entraram no segundo tempo, mantendo as sequências de 4.227 jogos com uma revelação própria sendo ao menos relacionada (desde 14 de agosto de 1966) e de 652 jogos com uma delas entrando em campo (desde 13 de março de 2016). Especialmente no cenário vivido pelo clube em 2025, é improvável que uma dessas duas séries seja quebrada num futuro próximo.

Ao avaliar o uso dos garotos, porém, Zubeldía preferiu olhar por outro lado, lembrando que Lucas Ferreira e Matheus Alves entraram aos 23 minutos do segundo tempo, em um jogo empatado: “Na primeira partida do Brasileirão, entraram dois, que tinham de resolver um resultado. Não no sub-20, mas no time profissional, precisando ganhar. É preciso ver em todas as equipes quantos meninos foram colocados para ganhar um jogo. Eles foram bem, mas isso não é normal. Usar usar dois meninos por muito tempo para ganhar uma partida não é normal.”

Para o treinador, o Palmeiras é o único time no Brasil que consegue colocar jogadores jovens em campo em situações difíceis sem maiores repercussões, porque “é preciso um processo de um mesmo treinador por três, quatro ou cinco anos, ganhando muitos títulos”. Ele pregou “um pouco de paciência”, embora também tenha observado que o elenco que tem nas mãos é curto, justamente porque era preciso ter lugar para essas promoções da base — o que reforça a ideia de que o empréstimo de Erick ao Vitória tenha a ver com a situação.

Com a renovação do contrato de Matheus Alves oficializada anteontem, agora os três principais jogadores da conquista da Copinha estão com vínculos até 2028. Até lá, se não forem vendidos, deverão conquistar mais espaço. A dúvida é saber quanto desse espaço virá agora, quando o elenco é curto, assim como são curtos o dinheiro do clube para contratações e a paciência da torcida, e a maratona de jogos é grande.

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