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·29 dicembre 2025
Como joga e o que se espera de Johan Rojas, colombiano na mira do Vasco

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Nome já especulado no Athletico no início do mês, Johan Rojas está próximo de ser anunciado como reforço do Vasco. O colombiano tem 23 anos, estava no futebol mexicano e pode ter, na Colina, a oportunidade perfeita para desenvolver seu futebol.
Antes de falar dos motivos que podem fazer esse casamento ser uma boa escolha para as duas partes, precisamos conhecer um pouco mais o jogador. Rojas é um ponta formado La Equidad, com passagens pelas seleções de base da Colômbia.
Na primeira temporada completa no futebol colombiano, em 2022, não balançou as redes. Mas despontou em 2023 e no ano seguinte foi negociado com o Necaxa, do México.
Nos primeiros anos de carreira, Johan se destacou pela habilidade no drible curto. Sempre foi um jogador de arriscar muitas jogadas, mas careceu critério em alguns momentos. Aos poucos, foi tomando melhores decisões e, também, definindo melhor as jogadas.
Ainda está longe de ser o jogador mais eficiente no último terço, mas já apresenta um maior aproveitamento nos arremates de média distância. Destro, geralmente atua pela direita e procura o jogo no corredor central. Com espaço, não tem medo de arriscar.
Por Necaxa e Monterrey, somou 52 jogos no futebol mexicano, com 5 gols e 3 assistências. Números de quem ainda precisa evoluir no último terço. Mas aos 23 anos, Rojas tem potencial e margem para evolução.
Ponta versátil, criativo e insinuante, se destaca, como ressaltado, pela criatividade ofensiva, drible e controle de bola. Não é um ponta explosivo como Andréz Gómez, por exemplo, seu compatriota e grande destaque vascaíno na reta final de temporada.
Rojas nem deve brigar por posição com Gómez: chega no elenco vascaíno bem avaliado pelo departamento de scouting e visto como uma peça de reposição para Nuno Moreira, que tem as mesmas características (jogador de lado de campo, criativo, que busca o corredor central).
Em sua primeira temporada no futebol brasileiro, Nuno deu, em muitos momentos, indícios de esgotamento físico. Fernando Diniz não contou com uma peça de reposição à altura, algo que mudará em 2026 caso Rojas seja efetivamente contratado.
Com um concorrente forte e consolidado, o colombiano chega na Colina sem pressão por titularidade, para trabalhar com um treinador que potencializou os jovens do elenco (Rayan e Cauan são os maiores exemplos, e Gómez também não foge disso). Cuesta e Gómez, além de outros jogadores do elenco que falam espanhol, prometem facilitar uma adaptação. Um casamento que tem tudo para dar certo se o cenário, de fato, se confirmar.









































