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·3 giugno 2025

Conselheiro que participou de ato de Augusto renuncia à Comissão de Ética do Corinthians

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Os bastidores políticos do Parque São Jorge seguem movimentados. Nesta terça-feira, o conselheiro Paulo Juricic, que participou do ato de Augusto Melo no último sábado, renunciou ao cargo de membro da Comissão de Ética e Disciplina do Conselho Deliberativo do Corinthians.

Paulo Juricic foi um dos conselheiros que esteve presente na ação de Augusto Melo no Parque São Jorge no sábado. Na ocasião, o presidente afastado invadiu a sala da presidência do clube e tentou reassumir o poder por meio de um ofício com base na decisão de Maria Angela de Souza Ocampos, que se autodeclarou presidente do Conselho Deliberativo.


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Em vídeo divulgado nas redes sociais, Juricic apareceu atrás de Maria, que é aliada do mandatário. Ela alegou ter assumido o Conselho Deliberativo do Corinthians em meio ao pedido de afastamento de Romeu Tuma Júnior e determinou que o presidente afastado fosse reconduzido ao posto.

Maria, que atua como 1ª secretária do CD, se intitulou “herdeira” do cargo pelo fato de Roberson Medeiros, conhecido como Dunga, vice-presidente do Conselho, estar afastado por “licença médica”. Ela disse que todos os atos de Tuma desde o início de abril estariam anulados, dentre eles, a votação que aprovou o impeachment de Augusto Melo por conta do caso VaideBet.

Em ofício enviado a Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo, a razão da renúncia de Paulo não foi explicitada. Apenas consta que ela aconteceu por “motivos particulares”. Adilson Carvalhal Júnior, primeiro suplente de Paulo, já assumiu o cargp.

Paulo Juricic é promotor de Justiça. Ele foi, inclusive, um dos membros da Comissão de Ética que votou a favor do afastamento de Romeu Tuma Júnior do posto de presidente do Conselho Deliberativo em reunião do órgão no último dia 9 de abril. Inicialmente, ele havia votado contra, o que levou a um empate de 2 a 2. Roberson de Medeiros, conhecido como Dunga, se absteve. Na segunda votação, Juricic mudou de ideia e votou pelo afastamento de Tuma.

Conflito de versões

Augusto Melo deixou a sede do Corinthians no último sábado dizendo que retornou à presidência do clube. Em nota oficial, ele afirmou considerar legais os atos de Maria Angela. Ele se sustenta no Artigo 28 do estatuto do clube, letras D e E. No entanto, como publicou a Gazeta Esportiva em fevereiro deste ano, este artigo é pertinente aos associados do clube social, e não aos conselheiros eleitos.

A declaração sobre seguir como presidente à frente do clube ainda foi reiterada pelo mandatário nesta segunda-feira. Em entrevista à ESPN, Augusto Melo afirmou ser o presidente legal do Corinthians pois, segundo ele, o processo de impeachment votado no dia 26 de maio não tem validade.

“Assim como o próprio presidente (Osmar Stabile) disse que foi empossado pelo conselho, nós também. Eu respeitei, saí tranquilamente. Eu fui empossado pelo atual presidente do CD. Essas eleições foram feitas por uma pessoa que não era mais a responsável pelo conselho. Sempre respeitei muito o estatuto, é o que diz o documento. Não tem validade a eleição que foi feita. Sempre me considerei presidente do Corinthians, fui eleito democraticamente. Fui eleito pela nova presidente do conselho, estou muito tranquilo em relação a isso

Em contrapartida, Romeu Tuma Júnior e Leonardo Pantaleão, ex-diretor jurídico do clube, afirmam que não há previsão estatutária para que Augusto Melo reassuma o poder. Eles garantem que Osmar Stabile segue como presidente interino e também foram à delegacia para registrar um Boletim de Ocorrência pelo ocorrido.

“Augusto Melo não está de volta à presidência do Corinthians. Estão tentando validar um documento que não existe. Sem dúvida nenhuma foi uma tentativa de golpe”, disse Pantaleão no último sábado.

Augusto, tecnicamente, não retornou à presidência do clube, tendo em vista que qualquer afastamento de conselheiro ou membro da mesa diretiva do Conselho precisa ser votado no plenário do CD depois de qualquer manifestação da Comissão de Ética, como indica o Artigo 89 do estatuto.

Além disso, para que ele retomasse o posto, seria necessário um parecer oficial da Comissão de Ética. O documento apresentado pelo presidente afastado era um ofício, assinado por Maria Angela de Souza Ocampos, que dizia ter herdado a presidência do Conselho devido à “licença médica” de Roberson Medeiros, o Dunga. Isto, contudo, também não está previsto no estatuto.

Também no último sábado, o presidente interino do Corinthians, Osmar Stabile, se manifestou através de uma nota oficial. Stabile garantiu que não houve alterações no quadro diretivo do clube e que segue à frente do Timão. Ele repudiou a atitude de Augusto Melo e seus aliados, prometeu punições e afirmou que ação “mancha a história do Corinthians”.

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