Coluna do Fla
·11 ottobre 2025
Consultor do Flamengo denuncia irregularidades processuais da Libra

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·11 ottobre 2025
O consultor do Flamengo na Libra, Marcelo Campos Pinto, desmistificou o rótulo de egoísta que o Rubro-Negro carrega na polêmica acerca da receita de transmissão do Brasileirão. O advogado acusou a entidade, nesta sexta-feira (10), de cometer irregularidades processuais graves.
— O estatuto da Libra prevê que 30% da receita fixa seja distribuída por audiência, mas a fórmula para calculá-la é incompleta -, apontou Pinto em participação no Mengocast, no canal do Flamengo no YouTube, para acrescentar que:
— A Libra exige a ponderação dos percentuais de audiência com o valor pago por cada plataforma de mídia, informação que não está discriminada no contrato com a Globo. A entidade, portanto, não tinha uma regra clara e aplicável -, destacou o consultor.
Pinto explica que a Libra, por meio da Matus Projects, autorizou a Globo a fazer os pagamentos referentes a essa verba de audiência. O aval da entidade ocorreu antes de qualquer deliberação da assembleia dos clubes, que estava suspensa.
— Ou seja, determinaram o pagamento usando um dos cenários, como se fosse uma decisão aprovada, quando na realidade a assembleia ainda não havia votado. A proposição de pagamento foi em 25 de agosto, também contrariando a decisão que não existiu na assembleia -, denunciou o consultor.
— Quando a assembleia foi retomada em 26 de agosto, a Libra alterou indevidamente o item da pauta. O item original era escolher um critério para complementar a fórmula. O novo item propunha votar uma ‘proposta do Flamengo de alteração do estatuto’, mudando completamente o foco e a natureza da discussão, o que é vedado pela lei -, acusou Pinto.
Todas as acusações de Pinto formam o contexto do embate entre Flamengo e Libra, que começou há muito tempo. O Rubro-Negro percebeu a injustiça em receber o mesmo que os clubes de menor expressão e manifestou o interesse em mudar o estatuto.
Os demais clubes, porém, não quiseram ouvir a proposta do Flamengo. Então, a equipe presidida por Luiz Eduardo Baptista, o Bap, tomou as medidas cabíveis na justiça. Assim, o Mais Querido conseguiu uma liminar que bloqueou R$ 77 milhões de reais.
O valor é um repasse da Globo para os clubes, que ficaram revoltados com o Mais Querido. Assim, surgiram as acusações de o Flamengo querer jogar sozinho, de o Rubro-Negro pensar apenas em si e de disseminar mentiras.