
Gazeta Esportiva.com
·14 agosto 2025
Corinthians cita aliciamento “ilícito e imoral” do Bahia a joia e promete ir à Fifa

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·14 agosto 2025
A saída de Kauê Furquim para o Bahia causou revolta na diretoria do Corinthians. O clube publicou uma nota oficial sobre o caso na tarde desta quinta-feira alegando aliciamento “ilícito e imoral” do Tricolor de Aço a joia e promete ir à Fifa.
“O Sport Club Corinthians Paulista, ao longo de sua centenária história, tem como um de seus valores o respeito para com as instituições de relevância esportiva e cultural, sejam elas do Brasil ou do exterior. Repudiamos, veementemente, o aliciamento ilícito e imoral do jogador Kauê Furquim, formado nas categorias de base do Corinthians, em trama envolvendo o City Football Group e o Esporte Clube Bahia”, postou o Timão.
O Corinthians ainda diz que em em nenhum momento foi comunicado pelo Bahia sobre o interesse no jovem atacante de 16 anos. O clube alvinegro estuda medidas jurídicas e levará o caso à Fifa e à CBF. “Em nenhum momento o Corinthians foi comunicado sobre o interesse na negociação do jogador. Estudaremos os caminhos jurídicos necessários e possíveis para punir os responsáveis e apelaremos à CBF e à Fifa para que a justiça seja feita”.
(Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians)
O Timão entende que o Bahia foi utilizado como um “intermediador de negócios” para que o Grupo City, que controla a SAF do Tricolor de Aço e de outros times ao redor do mundo, como o Manchester City, pagasse somente R$ 14 milhões, quantia estipulada para o mercado nacional. O valor da multa para o exterior era de 50 milhões de euros (aproximadamente R$ 315 milhões na cotação atual).
“A estratégia retoma mais um ato daquela antiga e nefasta prática da subtração de talentos, ainda muito jovens, do futebol nacional, levando-os a preço vil para mercados externos, reduzindo o Bahia a um mero intermediador de negócios”, escreveu o Corinthians.
“Reforçamos, mais uma vez, nosso repúdio aos envolvidos rompendo por completa qualquer relação institucional com o Esporte Clube Bahia e o City Football Group”, finalizou.
“O Sport Club Corinthians Paulista, ao longo de sua centenária história, tem como um de seus valores o respeito para com as instituições de relevância esportiva e cultural, sejam elas do Brasil ou do exterior.
Repudiamos, veementemente, o aliciamento ilícito e imoral do jogador Kauê Furquim, formado nas categorias de base do Corinthians, em trama envolvendo o City Football Group e o Esporte Clube Bahia.
Em nenhum momento o Corinthians foi comunicado sobre o interesse na negociação do jogador. Estudaremos os caminhos jurídicos necessários e possíveis para punir os responsáveis e apelaremos à CBF e à FIFA para que a justiça seja feita.
A estratégia retoma mais um ato daquela antiga e nefasta prática da subtração de talentos, ainda muito jovens, do futebol nacional, levando-os a preço vil para mercados externos, reduzindo o Bahia a um mero intermediador de negócios.
Reforçamos, mais uma vez, nosso repúdio aos envolvidos rompendo por completa qualquer relação institucional com o Esporte Clube Bahia e o City Football Group.”
O Corinthians perdeu um dos principais jogadores das suas categorias de base para o Bahia: o atacante Kauê Furquim, de apenas 16 anos. O Grupo City, que controla a SAF do clube nordestino, depositou o valor da multa rescisória e tirou a joia do Timão.
De acordo com a legislação vigente, a multa para o mercado nacional é equivalente a duas mil vezes o salário do atleta no ato da assinatura do contrato. O montante pago pelo Bahia, portanto, foi de apenas R$ 14 milhões.
A notícia pegou dirigentes do Corinthians de surpresa. Kauê Furquim, embora jovem, já frequentava treinos da equipe profissional e, inclusive, foi relacionado para dois jogos do time alvinegro nesta temporada, contra Ceará e Fortaleza, ambos pelo Brasileirão.
O garoto assinou, em abril, seu primeiro vínculo profissional com o clube. À época, a diretoria de base do Timão estipulou a multa de 50 milhões de euros para o mercado externo.
O Corinthians vinha negociando uma valorização salarial com o estafe de Kauê Furquim antes do Bahia pagar a multa, mas as conversas não avançaram. Em entrevista ao ge, o diretor das categorias de base do clube paulista, Carlos Roberto Auricchio, conhecido como Nenê do Posto, alegou que o Timão foi “enrolado” pelo estafe do Filho do Terrão.