Glorioso 1904
·8 novembre 2024
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Dois dias se passaram da fatídica derrota do Benfica perante a sua 'besta negra', em novo duelo a contar para a Liga dos Campeões, a tinta continua fresca com novas críticas e revelações do que aconteceu no pré jogo em Munique. Bruno Lage terá reunido o seu plantel, dias antes do encontro, para dar a conhecer a estratégia e surpresa que queria apresentar ao clube bávaro, no entanto, os próprios jogadores encarnados sentiram-se desconfortáveis e com pouca fé na tática do técnico.
A ideia de Bruno Lage passava por apresentar uma estratégia defensiva e, ao mesmo tempo, não encarar na cara o oponente, como tinha acontecido com sucesso diante o Atlético de Madrid. Porém, é sabido que o treinador das águias é adepto de um futebol ofensivo, modelo que só poderia dar bons resultados perante o Bayern, caso houvesse contra-ataques, coisa que nunca aconteceu ao longo dos 90 minutos de jogo.
O técnico setubalense teve como inspiração a tabela classificativa e percebeu que o Bayern iria querer entrar com tudo no jogo. Por isso, o timoneiro do Benfica quis atrasar o golo aos alemães e assim conseguir que a equipa anfitriã começasse a sentir a pressão de marcar. O plano até estava a resultar, mas Jamal Musiala, à passagem do minuto 67, tranquilizou o Bayern e deitou por terra a tática defensiva montada por Bruno Lage.
Tendo conhecimento da pressão asfixiante que a equipa de Vincent Kompany aplica nos seus adversários, Bruno Lage pediu compromisso total dos seus jogadores no que dizia respeito aos papéis defensivos e, por essas mesmas razões, retirou Ángel Di Maria do onze inicial, ao entender que o argentino não tem o perfil necessário para este tipo de táticas de jogo. A ideia também passava por colocar jogadores rápidos como Kerem Akturkoglu e Zeki Amdouni, para auxiliar nos processos de transição ofensiva, cenários que nunca aconteceram, visto que o Benfica nunca chegou à área alemã.
Recorde-se que no final do encontro, vários jogadores deixaram observações sobre a tática abordada pelo Clube da Luz, como os casos de Jan.Niklas Beste que lamentou a falta de “jogadores na frente” e Renato Sanches que atirou que “a lição é não respeitar demasiado o nosso adversário”.
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