Direto e reto! Jornalista manda recado para Leila, presidente do Palmeiras: “Tá de brincadeira” | OneFootball

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Na última quinta-feira (9), durante o programa “SBT Sports”, o comentarista Mano afirmou que Flamengo e Corinthians deveriam receber uma fatia maior na divisão dos direitos de transmissão das competições em que participam. Em meio à disputa entre os clubes da Libra, o jornalista demonstrou apoio à posição do presidente rubro-negro Luiz Eduardo Baptista (Bap) e criticou as declarações da dirigente palmeirense Leila Pereira.

De acordo com Mano, o maior retorno de audiência proporcionado por Flamengo e Corinthians justifica uma remuneração superior em comparação aos demais times. Ele ainda ressaltou que, no cenário atual, os dirigentes parecem mais preocupados com os próprios interesses do que com o benefício coletivo.

– Eu acho que Corinthians e Flamengo eles estão em um capítulo à parte do futebol brasileiro e precisam ganhar mais que os outros. Eu sei que é muito bonito esse “discurso de Robin Hood”, de tirar dos ricos e dar para os pobres, para que todos sejam nivelados em termos de futebol, mas o Flamengo é mais explorado pela mídia, pelas transmissões, e o Corinthians é a mesma coisa. Então, eu acho que é injusto. Por mais que digam: “Ah, mas vai ser melhor”. Vamos parar de hipocrisia, cada dirigente aqui no Brasil fala a respeito do próprio clube. Ninguém está preocupado com o coletivo, está todo mundo preocupado com o seu. Então, é a Leila defendendo o Palmeiras e se ela estivesse na condição do Flamengo, eu duvido que ela pensaria o que está propondo hoje – comentou.

Comentarista critica postura dos dirigentes

– Dona Leila, a senhora querer falar de humilde e criticar o dirigente do Flamengo pela arrogância, você só pode estar de brincadeira. Os dois são arrogantes, tanto o Bap quanto a Leila, mas nesse caso, eu acho que o Bap tem razão – finalizou.

Entenda a origem de toda polêmica

O entrave teve início quando o Flamengo ingressou na Justiça e obteve uma decisão que determinou o bloqueio de parte dos valores referentes aos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro. Essa parcela seria destinada aos clubes integrantes da Libra — grupo que reúne equipes como Palmeiras, Bragantino, São Paulo, Santos, Atlético-MG, Bahia, Grêmio, Vitória, Remo, Paysandu, Volta Redonda, Guarani, Sampaio Corrêa, Brusque e o próprio Flamengo.

O impasse surgiu porque o dirigente rubro-negro, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, contestou o modelo de distribuição adotado pela Libra. Segundo o formato acordado, 30% do montante total do contrato — algo em torno de R$ 309 milhões por temporada — seria dividido com base na audiência de cada clube. Dentro desse valor, aproximadamente R$ 77 milhões correspondem à fatia obtida com o sistema de pay-per-view, conforme o acordo firmado entre a associação e a Rede Globo, uma das detentoras dos direitos de exibição do torneio.

Após a decisão judicial, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, reagiu de forma contundente. Em tom crítico, ela afirmou que os dirigentes do Flamengo se comportam como se o universo do futebol girasse em torno do clube, chamando-os ironicamente de “terraflamistas”, em referência aos “terraplanistas”. A dirigente também acionou o clube carioca judicialmente, contestando o bloqueio dos repasses provenientes dos direitos de TV do Brasileirão.