Leonino
·2 gennaio 2025
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O Sporting deparou-se com uma crise que abalou o progresso apresentado desde o início de 2024/45. O motivo colocado em cima da mesa, por alguns membros do universo Sportinguista, foi a saída de Ruben Amorim a meio da temporada, rumo ao Manchester United. Nesse sentido, em reação aos últimos acontecimentos vividos em Alvalade, o Presidente do Grupo Stromp, Carlos Barbosa da Cruz, culpa o técnico pelo momento atribulado vivido.
"A crise do Sporting foi talvez a mais propalada nos últimos tempos, muito além das que, em tempos recentes, também assolaram os rivais", começou por escrever no jornal Record, recordando os acontecimentos que marcaram Alvalade após a saída de Ruben Amorim do comando técnico do Clube, que, em 45 dias, teve dois treinadores.
"Há duas explicações para esta sobredose mediática. A primeira reside no fato óbvio que uma crise no Sporting passou a ser notícia, porque se fosse há anos atrás era apenas mais uma", e acrescentou, "A outra é que a concorrência viu aqui uma janela de oportunidade para malhar (Santos Silva dixit), apavorados que estavam com as ameaças de inesperada hegemonia, onde dantes só havia para o ano".
"O primeiro dos muitos reparos, foi que Varandas não tinha cuidado dos interesses do Sporting ao permitir uma cláusula de rescisão intemporal a Ruben Amorim. Tenho para mim que foi justamente esta liberdade que permitiu a Amorim ficar e contribuir ao clube com mais um título. Caso contrário, não tínhamos Amorim há muito tempo. O segundo foi a escolha de João Pereira. Com a saída de seis elementos da equipa técnica, a época em que foi preciso fazer a escolha e os óbvios benefícios da continuidade, vejo mal que outra opção fosse a lógica".
"O Sporting tem o privilégio de ser dirigido por gente séria, capaz, dedicada, alinhada com os valores do Clube e apostada em recuperar a sustentabilidade e protagonismo desportivo do Clube. Pode ser que nem sempre bem, mas sempre com transparência e desassombro".
"Peço apenas aos Sportinguistas que regressem ao passado recente e comparem o estado em que o Clube estava e como está agora e questionem se este trajeto tão difícil e com tantas armadilhas não merece a coesão de todos", diz e refere, por fim, que "A estrutura do Sporting somos todos nós e discutir a sua progenitura é exercício tão bizarro com a estória do ovo e da galinha".