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Papo na Colina

·3 ottobre 2025

Dirigente do Vasco explica a estratégia por trás do empréstimo milionário: “Garantia não é valuation”

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O Vasco da Gama detalhou a complexa engenharia financeira por trás do empréstimo de R$ 80 milhões acertado com a Crefisa. A operação, fundamental para o fluxo de caixa, foi resultado de uma ampla concorrência no mercado e inclui cláusulas importantes, como a utilização de 20% das ações da SAF como garantia e uma trava para a venda do controle societário até 2026.


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VP explica a necessidade do empréstimo

O vice-presidente jurídico, Felipe Carregal, explicou que o empréstimo já estava previsto na Recuperação Judicial. Segundo ele, o movimento é essencial para equilibrar o caixa, que foi severamente comprometido por “dívidas irresponsáveis” deixadas pela 777 Partners. A operação, portanto, foi fundamental para que o clube não precisasse vender ativos importantes, como o atacante Rayan, para pagar as contas do dia a dia.

Carregal também justificou a escolha de usar 20% das ações da SAF como garantia. A decisão, segundo ele, foi estratégica para não comprometer receitas operacionais futuras, como cotas de TV e patrocínios. Ele fez questão de desmistificar a operação, afirmando que a garantia não representa uma venda ou uma avaliação do valor do clube. Ele declarou:

“Importante destacar que garantia não é “valuation” (avaliação de valor) nem alienação (venda). São Januário e outras sedes já foram oferecidas como garantia em diversas operações e execuções no passado”.

Clube realizou concorrência com 60 instituições

O presidente Pedrinho revelou ao portal ge que o acordo com a Crefisa foi fechado após um processo de concorrência que envolveu mais de 60 instituições financeiras. Segundo o mandatário, a empresa de Leila Pereira e José Roberto Lamacchia foi a que apresentou as melhores condições entre as cinco propostas firmes recebidas.

“Seguimos firmes, com responsabilidade e transparência“, declarou Pedrinho.

Um dos compromissos assumidos pelo Vasco no contrato é a manutenção da estabilidade societária. Uma cláusula de “convenant” determina que o clube não poderá modificar a estrutura de controle da SAF até 8 de junho de 2026 sem a autorização prévia da Crefisa. O clube vê a exigência como “normal”, uma vez que o credor precisa de segurança sobre quem receberá o pagamento.

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Carregal, Pedrinho e o CEO Carlos Amodeo – Foto: Dikran Sahagian/Vasco

Operação ainda depende do aval da Justiça

Apesar do acerto entre as partes, a operação ainda precisa do aval da Justiça, já que o Vasco está em Recuperação Judicial (RJ). O parecer da Administração Judicial (AJ), embora tenha reconhecido a urgência, apontou a necessidade de mais detalhamentos e da aprovação do Conselho Deliberativo. O Ministério Público também já havia se manifestado contra o pedido.

Vasco detalha o cronograma de liberação

O Vasco já tem um cronograma para o uso de R$ 70 milhões do empréstimo ainda em 2025. Segundo o Podcast Cruzmaltino, a primeira parcela, de R$ 30 milhões, seria liberada imediatamente após o aval judicial. Outras três parcelas (R$ 40 mi, R$ 5 mi e R$ 5 mi) seriam liberadas entre outubro e dezembro para manter as operações em dia.

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