Dirigente e outros quatro profissionais do Corinthians são denunciados no STJD

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Central do Timão

·13 settembre 2025

Dirigente e outros quatro profissionais do Corinthians são denunciados no STJD

Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

O Supremo Tribunal e Justiça Desportiva (STJD) denunciou, nesta sexta-feira, 12 de setembro, o executivo de futebol do Corinthians, Fabinho Soldado, e mais quatro funcionários do clube após reclamações contra o árbitro Bruno Arleu de Araújo, no dia 13 de julho de 2025. Naquela ocasião, o Alvinegro foi derrotado pelo Red Bull Bragantino por 2 x 1, na Neo Química Arena, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Também foram denunciados José Carlos Freitas Júnior (auxiliar administrativo), Mauro Silva (observador técnico), Reverson Pimentel (preparador físico) e Marcelo Carpes (preparador de goleiros). O quarteto foi enquadrado no artigo 258 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva).

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Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

Nele, é previsto uma punição de até seis partidas por condutas antidesportivas. O julgamento está marcado para acontecer no próximo dia 18 de setembro, quinta-feira, na sede do tribunal, que está localizado no Rio de Janeiro. O Corinthians também pode ter que arcar com um multa de até R$ 10 mil, o que também consta no artigo 258-D, onde também foram enquadrados.

O dirigente e os quatro funcionários citados, na ocasião, protestaram contra a marcação do pênalti cometido pelo zagueiro Cacá, ainda na primeira etapa, no atleta do Red Bull Bragantino. Bruno Arleu, por sua vez, registrou tais fatos na súmula da partida. Três deles se dirigiram ao árbitro afirmando: “Não foi pênalti! É sempre você! vem aqui prejudicar a gente!”. Mauro Silva também teve que ser contido pelos policiais: “Informo ainda que nesse momento, o senhor Mauro teve que ser contido pelo policiamento.”

“Após o término do primeiro tempo, no túnel de acesso ao vestiário da arbitragem, os senhores Mauro da Silva, Fábio de Jesus e Reverson Pimentel, todos funcionários da equipe mandante, me abordaram e proferiram as seguintes palavras de forma ríspida e agressiva: “Não foi pênalti! É sempre você! vem aqui prejudicar a gente!”. Informo ainda que nesse momento, o senhor Mauro teve que ser contido pelo policiamento.”

“Informo que ao término da partida, no túnel de acesso ao vestiário da arbitragem, fui abordado pelos senhores Marcelo Carpes, José Carlos de Freitas e Fábio de Jesus, funcionários da equipe mandante, que proferiram por diversas vezes de forma agressiva as seguintes palavras: “Ninguém vai falar do pênalti? Vocês são muito ruins! Não foi pênalti! Informo ainda que após o término da partida houve invasão de uma criança pelo setor leste, sendo contida pela segurança privada”, constatou o juiz em súmula.

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