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·1 luglio 2025

Em jogo para sempre, Al Hilal faz história, derruba City e é adversário do Flu nas quartas

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Foi um jogo para sempre. Teve um pouco de tudo: ação, drama, tensão, nervosismo, reviravoltas e, no fim, uma trama inesperada. A zebra passeou em Orlando e o Al Hilal fez história ao vencer o Manchester City, por 4 a 3, para se colocar como adversário do Fluminense nas quartas de final do Mundial de Clubes.

O clube saudita é o primeiro de fora da América do Sul a superar um europeu na história em competições oficiais. O jogo das quartas contra o Flu, ainda em Orlando, será na sexta, às 16h (horário de Brasília, 15h locais).


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Ilusão de normalidade

Doku x João Cancelo foi um dos primeiros grandes duelos do encontro. O belga, sempre bem acionado pela esquerda, foi para cima do português e criou a primeira jogada de perigo. Rúben Dias recebeu o cruzamento, mas cabeceou nas mãos de Bono.

O gol que poderia abrir o placar, ainda antes dos dez minutos, surgiu justamente pela esquerda, mas quando Aït-Nouri apareceu para atacar a profundidade. O lateral recebeu de Reijnders, avançou na área (depois de a bola pegar em sua mão) e mandou no meio. A zaga cortou mal, e Bernardo Silva, após o rebote, empurrou para dentro. Apesar da grande reclamação dos sauditas pelo desvio na mão, o gol foi confirmado.

O Al Hilal não abria mão de jogar, mas nunca deixou de sofrer com Doku. O ponta quase marcou após boa jogada por lá. O chute, rasteiro, saiu com perigo. No ataque seguinte, Haaland deixou Savinho na cara do gol, mas Bono, caído, conseguiu evitar o gol do brasileiro.

Bono era um dos personagens do encontro. O marroquino parou também Gündogan, que recebeu de Savinho na cara do gol. O alemão tentou toque por cima, e Bono fechou o gol. Na sequência do escanteio, Gvardiol mandou cabeçada forte e Bono tocou com a ponta dos dedos para evitar o gol.

Na reta final do primeiro tempo, se Savinho e Bernardo Silva pararam em Bono, Malcom conseguiu boas descidas pela direita pelos sauditas, sempre aproveitando overlaps (ora de Cancelo, ora de Milinkovic-Savic). Faltou acertar no último passe para gerar conclusões de qualidade.

Valentia saudita

Com menos de um minuto do segundo tempo, logo no primeiro ataque, o Al Hilal arrancou o empate. Malcom mais uma vez aproveitou a ultrapassagem de Cancelo, que mandou rasteiro na área. Na sobra, Malcom acabou bloqueado e então Marcos Leonardo mostrou oportunismo para completar de cabeça e deixar tudo igual no marcador.

A jogada se repetiu logo no ataque seguinte, e a virada ficou próxima. Malcom avançou pela área na direita e deixou para a passagem de Cancelo, que bateu de primeira, mas por cima do alvo. O City demorou um pouco a voltar do intervalo.

O início ruim de segundo tempo foi castigado e, com seis minutos, os sauditas viraram o jogo. O lance começou em um escanteio para os Citizens, mas Cancelo cortou e acelerou a jogada com Malcom, que arrancou do campo de defesa, correu o campo inteiro e, na cara de Ederson, tocou para tirar do brasileiro e fazer 2 a 1.

Pep Guardiola fez três substituições logo em seguida, mexendo com a estrutura da equipe ao colocar Aké, Rodri e Akanji. A resposta veio logo em seguida: após escanteio de Bernardo Silva na área, Haaland ficou com a sobra e, na primeira que pingou para ele na área, voltou a empatar o duelo.

O City assumiu o controle completo do jogo, enquanto os sauditas perderam Malcom, machucado, como válvula de escape. Só que a pressão não surtia efeito. Aos 38, Akanji mandou cabeçada no poste e Haaland, na sobra, só não marcou porque Lajami evitou em cima da linha com um corte impressionante.

Nos minutos finais, os dois times estavam bem cansados. O empate persistiu, e a decisão do classificado precisou de mais 30 minutos. E o jogo continuou a ser um monólogo, onde só os ingleses tinham a palavra.

Jogo para sempre

Só que Renan Lodi, mesmo sem perna, conseguiu um arranque pela canhota para receber de Milinkovic-Savic. O brasileiro arrumou um escanteio, e aí a bola parada mudou os rumos do jogo. Rúben Neves cobrou fechado e Koulibaly apareceu entre Rúben Dias e Aké para marcar de cabeça.

Guardiola tentou de tudo, e colocou, por último, Phil Foden. O gol saiu do banco: Cherki mandou bola por elevação na segunda trave e Foden completou de primeira de canhota para deixar tudo igual mais uma vez.

A partir daí, era na base da superação. Apesar da qualidade de jogadores como Cherki, que entrou muito bem no jogo, o Al Hilal falou mais alto na valentia. Foi na raça, na marra: Renan Lodi cruzou da canhota, Milinkovic-Savic desviou de cabeça e Ederson espalmou. Só que a bola voltou em Marcos Leonardo, que já caído conseguiu empurrar a bola para o fundo da rede.

Foi na base da garra que os sauditas seguraram os minutos finais para derrubar o gigante europeu. No último lance, até Ederson estava na área. Mas o muro saudita falou mais alto e o 4 a 3 confirmou uma vitória histórica!

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