Glorioso 1904
·27 settembre 2024
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·27 settembre 2024
Entrevista de Luís Mendes faz correr muita tinta no Benfica e comentador do Glorioso 1904 comenta alguma das afirmações do ex-dirigente
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Pedro Brinca considera que a entrevista de Luís Mendes revela uma tremenda falta de coesão interna da estrutura do Benfica. Na opinião do comentador do Glorioso 1904, o Clube da Luz, tal como os outros grandes, não pode fugir à venda de jogadores, dado que a mesma é peça fundamental do modelo de negócio dos clubes portugueses.
"Nível de disfunção organizacional daquilo que é o Benfica"
"O que me mais me marcou na entrevista é o nível de disfunção organizacional que Luís Mendes faz passar daquilo que é a estrutura de organização do Benfica”, começa por firmar Pedro Brinca, em declarações ao jornal Record.
“Como ter membros dos órgãos sociais a meterem-se em funções executivas, como a falta de controlo de gastos, no caso de Fernando Tavares ou na incapacidade que teve de gerir uma parte que tinha a ver com o procurement, que estava sobre a sua alçada”, acrescenta o comentador do Glorioso 1904.
“Fez algum trabalho, mas criou anticorpos dentro do Clube. Tudo isso revela falta de coesão interna, que obviamente, a confirmar-se, e sendo isto um fiel retrato da realidade, é preocupante. Nenhuma organização com este tipo de quezílias pode ter grande performance", atirou Pedro Brinca.
"A questão da dívida líquida, o passivo a curto prazo. A solução passa por vender jogadores. Sempre o disse publicamente, e mantenho, penso que o Benfica, assim como nenhum dos outros grandes, pode fugir a vender jogadores. É um sintoma do modelo de negócio assente na valorização de jogadores e os portugueses têm sido os melhores do mundo a desempenhar esse papel", finaliza Pedro Brinca, defendendo que os encarnados terão sempre de vender alguns dos seus maiores ativos.