Errou? O que disse a Comissão de Arbitragem sobre expulsão de Léo Jardim | OneFootball

A Comissão de Arbitragem da CBF decidiu não acatar o pedido do Vasco da Gama para punição do árbitro Flávio Rodrigues de Souza, responsável pela condução do empate por 1 a 1 entre Internacional e Vasco, no último domingo (27), no Beira-Rio, pela 17ª rodada do Brasileirão.

O foco da reclamação vascaína foi a expulsão do goleiro Léo Jardim, que recebeu dois cartões amarelos por retardar o reinício do jogo — o segundo deles aos 41 minutos do segundo tempo, deixando o time carioca com um jogador a menos.

O Vasco alegou que o atleta estava lesionado e queria atendimento médico, e por isso teria demorado a repor a bola em jogo.

Entretanto, segundo a interpretação oficial da Comissão de Arbitragem, a conduta do árbitro foi correta. Léo Jardim foi advertido duas vezes por cera técnica dentro de um intervalo de 14 minutos, e a regra permite essa punição em casos de reincidência.

A CBF ainda lembrou que, em casos de lesões, os jogadores de linha são obrigados a sair de campo para serem atendidos.

A única exceção prevista na regra é para goleiros, que podem receber atendimento dentro do gramado — como Léo Jardim desejava. No entanto, não ficou comprovado de forma clara e imediata que o jogador estava lesionado, o que respaldou a ação do árbitro.

Após o jogo, o Departamento Médico do Vasco divulgou que Léo sofreu um trauma com hematoma na região das costelas, mas a informação não altera a interpretação do lance segundo os critérios da arbitragem.

Com isso, o árbitro está respaldado e seguirá normalmente escalado nas próximas rodadas.