Ex-Corinthians desconsidera clube como postulante a títulos relevantes na temporada | OneFootball

O Corinthians iniciou sua trajetória na Copa Sul-Americana com derrota por 2 a 1 diante do Huracán, na noite de quarta-feira (2), na Neo Química Arena. A atuação da equipe comandada por Ramón Díaz gerou fortes críticas por parte de Carlos Alberto, campeão brasileiro pelo clube em 2005. Durante participação no programa “Arena SBT”, o ex-jogador mostrou-se enfático ao avaliar o momento vivido pelo Alvinegro: “O cenário é triste”.

Carlos Alberto destacou que, apesar de não se considerar favorável à troca constante de treinadores, vê o trabalho de Ramón Díaz como insuficiente para levar o time à briga por títulos relevantes. “Se contenta com o Campeonato Paulista, então. Para jogar dessa forma e ele falar que ‘tem que saber perder’…”, criticou o ex-meia, demonstrando insatisfação não só com o desempenho em campo, mas também com o discurso do treinador após o revés.

Carlos Alberto Gomes de Jesus teve passagem marcante pelo Corinthians entre 2005 e 2006. Contratado após breve passagem pela Europa, o meia foi titular em sua estreia pelo clube, em uma vitória sobre o América pelo Campeonato Paulista de 2005. Em sua trajetória com a camisa alvinegra, disputou 95 partidas, sendo titular em 76 delas, e marcou 14 gols.

Corinthians na Sul-Americana

Os comandados de Díaz estrearam com revés por 2 a 1 para o Huracán, dentro da Neo Química Arena, em um jogo marcado por falhas defensivas e queda de rendimento ofensivo. O time voltou a apresentar desorganização na marcação e vulnerabilidade nas transições, que influenciaram diretamente no resultado. O atacante Sequeira, terceira opção no elenco argentino, aproveitou as chances e marcou os dois gols dos visitantes. Raniele descontou em lance que contou com boa jogada de Carrillo.

No primeiro tempo, o time paulista até mostrou eficiência ofensiva, principalmente pelo meio, com Memphis e Carrillo bem articulados. A defesa, por outro lado, seguiu exposta. Gustavo Henrique falhou no segundo gol e as trocas no intervalo não surtiram o efeito esperado. Com isso, o Corinthians perdeu sua superioridade pelo centro do campo e se tornou previsível.

A partir das mudanças, o time ficou mais engessado e pouco criativo, apesar da entrada de Talles Magno, Giovane e, tardiamente, Igor Coronado. A equipe seguiu sem conseguir reagir e ficou vulnerável aos contra-ataques. O Huracán, bem postado, administrou o resultado.

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